O molusco bivalve Kuphus polythalamius, chamado de entotsugai (エントツガイ) em japonês por ser parecido a uma chaminé, é considerado o maior dessa variedade no mundo e cujo habitat é nos manguezais das Filipinas, Indonésia e Moçambique. Porém, foi encontrado pela primeira vez no Japão.
O achado foi na ilha de Iriomote (Okinawa), a qual fica perto de Ishigaki. Para os especialistas essa descoberta é valiosa pois revela um pouco mais sobre a ecologia do país.
Ele cria uma toca de calcário que cresce até mais de 1,5 metro e cobre o corpo como uma chaminé. A principal fonte de energia é o sulfeto de hidrogênio, que é prejudicial ao corpo humano.
Em 2019, o diretor Hiroyuki Ozawa do Instituto de Pesquisa Total Kankyo do Centro e outros investigaram a distribuição de organismos na Baía de Funauki, na parte noroeste da Ilha de Iriomote. Encontrou apenas uma parte desse molusco bivalve.
Mas, na sua nova investigação, em outubro do ano passado, encontrou a toca do corpo principal com comprimento total de 1 metro. E comemorou a vitória porque conseguiu fotografá-lo vivo, o que é raro no mundo.
Takuma Haga, pesquisador-chefe do Museu Nacional de Natureza e Ciência, que está familiarizado com a ecologia dos mariscos, disse que é um passo à frente para compreender como vive esse bivalve.
Fontes: NHK e Okinawa Times