Cerca de 80% dos sul-coreanos querem evitar produtos alimentícios da província de Fukushima independentemente do plano de liberação de água da paralisada planta nuclear da província, mostrou uma pesquisa.
A Agência de Reconstrução conduziu a pesquisa online em janeiro e fevereiro em 10 países e regiões para avaliar o sentimento internacional em relação ao plano de liberação de água radioativa tratada no mar na primavera de 2023. Foram obtidas respostas de um total de 2,7 mil indivíduos.
Os resultados da pesquisa, divulgados em 26 de abril, serão usados para tomar medidas contra publicidade negativa de que o plano de liberação de água poderia ferir a imagem dos produtos da província, disse a agência.
Em abril de 2021, o governo decidiu liberar a água para reduzir as mais de 1 milhão de toneladas de água processada armazenada na planta.
De acordo com a pesquisa, 13% dos entrevistados no Japão “não querem comprar” produtos alimentícios originários de Fukushima desde já. A proporção aumenta levemente para 14% quando o plano de liberação de água estava incluído no cenário.
Os aumentos de porcentagem foram de 5 a 8 pontos em cinco nações e regiões, incluindo Hong Kong, Singapura e EUA.
Na Coreia do Sul, cerca de 77% disseram que não querem comprar produtos de Fukushima independentemente se a água for liberada no mar.
Foi perguntado aos entrevistados se eles sabiam que os níveis de segurança de alimentos do Japão são controlados sob alguns dos padrões mais rigorosos no mundo.
Cerca de 50% em cada, Japão, Cingapura, Hong Kong e Taiwan, estavam conscientes sobre isso, enquanto a taxa caiu para 30% na Europa e EUA.
Entretanto, apenas 15% dos sul-coreano disseram que tinham consciência dos níveis de segurança do Japão. E 56% disseram que sabiam sobre os níveis de segurança, mas duvidavam das afirmações feitas pelo governo japonês.
Fonte: Asahi