Dezenas de águas-vivas no rio, a 9 quilômetros da praia

Uma variedade de água-viva, foi vista em grupo, no rio, quando ela é um ser que vive no mar. Veja se pode sobreviver.

Medusa da lua, uma variedade da água-viva, vista no rio (RSK)

Um telespectador da emissora RSK fez contato para informar que viu dezenas de águas-vivas no rio, quando fazia sua caminhada. 

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O homem relatou que quando viu o primeiro pensou que fosse um lenço de papel descartado, mas ao verificar viu que havia muito mais de um e que se parecia com água-viva. “Havia umas 50 delas”, informou.

A reportagem foi conferir o inusitado, na terça-feira (24), pois a água-viva é um ser que vive em águas salgadas. O encontro com o informante foi na ponte sobre o Rio Asahi, perto do Kouraku-en, na cidade de Okayama (província homônima). E ele mostrou um grupo de águas-vivas, quase transparentes, com cerca de 20 centímetros de diâmetro. 

Várias delas nadando no rio (RSK)

O interessante é que esse local do rio fica a 9 quilômetros de distância da praia. Por isso, a equipe enviou as imagens para uma especialista em águas-vivas, de Yamagata, e a entrevistou online.

Ela disse que pensa que sejam medusas da lua, uma variedade da água-viva, que tem como característica 4 gônadas, parecendo um trevo de 4 folhas, as quais vivem em águas costeiras, com temperaturas de 9 a 19ºC.

A explicação da especialista é que se elas estiverem perto de uma foz podem ter sido levadas pela maré alta para o rio. “Se estão vivas é porque as águas do mar se misturam às do rio. Mas, elas não suportariam ficar muito tempo em água doce”, explicou.

Rio na cidade de Okayama, onde foram vistas (RSK)

Fonte: RSK

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Zelensky dá entrevista exclusiva para NHK e fala da recuperação do território ucraniano

Publicado em 25 de maio de 2022, em Notícias do Mundo

Ele disse que jamais desistirá de lutar pelo seu país e quer o território de volta. Falou do Quad e das sanções a Rússia.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, em entrevista para NHK

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu uma entrevista exclusiva para a estatal NHK, pela primeira vez, para uma mídia japonesa, desde a invasão russa em 24 de fevereiro deste ano, sob forte esquema de segurança.

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A entrevista foi concedida na sede da presidência, na capital da Ucrânia, na quarta-feira, dia 25 (terça-feira no local). 

“Havia países que pensavam que a Ucrânia seria ocupada pela Rússia. Três dias se passaram, três semanas se passaram e três meses se passaram. Eu não achava que a tentativa seria bem sucedida”, declarou mostrando sua determinação em continuar a luta para defender o país, sendo capaz de combater o exército russo com apoio do ocidente.

Embora a inferioridade do exército russo também tenha sido relatada, em relação à futura estratégia do exército ucraniano, ele disse: “Estaremos prontos para um contra-ataque quando chegarem as armas necessárias, como mísseis de longo alcance“.

Recuperação do território

“Para todos os ucranianos, a vitória é recuperar o território. É certo que devemos recuperar todo o nosso território, tanto na região de Donbas como na península da Criméia, mas isso geraria vítimas. Por isso, vamos recuperar como estava antes de 24 de fevereiro”, declarou Zelensky.

Cena da entrevista, em local providenciado pela sua equipe (NHK)

Então, estarei na mesa de negociações”, considerando o difícil cessar-fogo, a menos que o território fosse recuperado ao estado em que estava antes da invasão das tropas russas.

Sem exportação dos grãos ao mundo

“O fato de 22 milhões de toneladas de grãos serem impedidos de exportação porque a Rússia bloqueou o Mar Negro, enviando navios antimísseis, prejudicou a Ásia, Europa e África”, apontou.

“Graças ao fato de que o mundo está centrado em torno da Ucrânia, as sanções contra a Rússia estão começando a surtir efeito”, disse Zelensky, apelando para mais ações contra o país invasor.

Rússia poderá fazer o mesmo em outros países

O presidente Zelensky também disse: “Se a Europa permitir, a Rússia poderá fazer o que está fazendo com a Ucrânia, como invasão territorial em outros países, tortura de jovens e civis, genocídio, destruição de infraestrutura importante e usinas nucleares, em outros territórios”.

Por isso, enfatizou que é imperativo perseguir rigorosamente a responsabilidade da Rússia por essa invasão militar.

Em relação ao Japão

“Não é desejável que a China se una à Rússia. Acho que o Japão entende isso bem”, apontou.

“Foi importante para nós que o Japão apoiasse a Ucrânia de forma clara, franca, substancial e total”, disse, e agradeceu ao Japão por seu apoio.

Além disso, agradeceu aos Estados Unidos, Austrália e Índia, enfatizando a coesão do Quad. Expressou expectativas para o papel do Japão em sediar a cúpula do Quad.

Fonte: NHK

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