A fabricante de cosméticos Revlon entrou com pedido de falência nos EUA, enquanto diz que interrupções nas redes de fornecimento aumentaram o custo de matérias-primas para seus produtos.
A empresa de 90 anos diz que também vem enfrentando dificuldades com pagamentos de fornecedores, inflação e escassez de mão de obra.
A companhia diz que espera receber US$575 milhões de seus credores existentes para dar suporte as suas operações do dia a dia.
Suas ações caíram mais de 13% na bolsa de Nova Iorque após o anúncio.
Em um arquivamento do processo, a companhia disse que interrupções nas redes de fornecimento haviam levado à intensa competição por ingredientes usados em seus cosméticos. Ela acrescentou que fornecedores também solicitaram pagamento adiantado pelos pedidos.
Assim como a marca Revlon, a companhia também detém nomes bem conhecidos como Elisabeth Arden, Almay and Cutex e os perfumes by Christina Aguilera e Britney Spears.
Ao entrar com o Capítulo 11 da Lei de Falências nos EUA a Revlon poderá continuar a operar enquanto elabora um plano para pagar seus credores.
A presidente e chefe executiva da Revlon, Debra Pereleman, disse que o pedido de falência permitirá que a companhia “ofereça aos nossos clientes os produtos icônicos que distribuímos há décadas, enquanto fornecemos um caminho mais claro para nosso futuro crescimento”.
Entretanto, a Bolsa de Valores de Nova Iorque disse na quinta-feira (16) que havia iniciado o processo de remover as ações da companhia de sua plataforma.
A Revlon foi formada em 1932 pelos irmãos Charles e Joseph Revson e Charles Lachman e começaram a vender esmaltes logo após isso. Até meados dos anos 1950 ela havia se tornado uma marca internacional.
Ela foi comprada pela MacAndrews & Forbes do empresário bilionário Ronald Perelman em 1985. Agora, a Revlon vende seus produtos em mais de 150 países.
Fonte: BBC