A partir de 1.º de junho os testes para duas das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) poderão ser efetuados usando o seguro social (hoken):
- tricomoníase (腟トリコモナス感染症, lê-se chitsu trichomonas kansensho) e
- miclopasma genital (性器マイコプラズマ感染症, lê-se sei myclopasma kansensho).
As pessoas, em geral, conhecem as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como clamídia, gonorreia, sífilis, HIV e outras, mas precisam ficar atentas às ISTs também.
No Japão, essas infecções sexualmente transmissíveis não precisam ser notificadas com base na Lei de Controle de Doenças Infecciosas, mas são listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nas diretrizes de tratamento.
Segundo a OMS os números de pessoas no mundo com essas infecções são elevados, de acordo com os dados de junho de 2019. São 156 milhões com tricomoníase e 127 milhões com clamídia.
Embora não tenha dados específicos no Japão, de pessoas que se tratam da tricomoníase, é preciso ficar atento aos sintomas e realizar o teste.
A tricomoníase é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e não acomete somente as mulheres que se queixam de vaginite. Os homens podem ser assintomáticos e transferir para a parceira ou parceiro.
A infecção por micoplasma genital é conhecida por causar uretrite. Mas, nas mulheres pode causar infecção no útero, na vagina e nas trompas. Essas bactérias se espalham pelo contato sexual ou pelos fluídos, por isso, a importância do sexo com proteção.
Para a realização do teste PCR são coletados materiais diferentes dos homens e das mulheres. No caso deles, uma amostra de urina, e no caso delas, uma do corrimento vaginal, usando um cotonete.
Testando positivo inicia-se o tratamento com medicamentos eficazes, como antibiótico contra infecções bacterianas.
Para realizar o teste PCR basta procurar um ginecologista (婦人科, lê-se fujinka) ou um urologista (泌尿器科, lê-se hitsunyokika), no caso dos homens.
Fonte: Gendai