Autoridades locais no sul da China admitiram ter tirado um bebê de seus pais há 32 anos baseadas na política de filho único do país, causando uma onda de choque entre a população.
A mídia online afiliada ao governo e outros veículos de comunicação estão divulgando que um menino de 1 ano foi tirado de um casal no município de Quanzhou na Região Autônoma de Guangxi Zhuang em 1990.
No mês passado o casal apresentou uma petição buscando uma investigação sobre o paradeiro de seu sétimo filho.
Autoridades da saúde local responderam por escrito na sexta-feira passada (1º) que crianças nascidas em violação da política de controle populacional na época estavam sujeitas ao que eles chamaram de “ajuste social” baseadas em decisões de governos locais.
A política de filho único causou abortos ilegais, tráfico de crianças e outros problemas da China.
É incomum para autoridades locais chinesas admitirem que elas estavam envolvidas em tirar crianças de seus pais baseadas nessa política.
O paradeiro do menino continua desconhecido.
Na mídia social chinesa, inúmeras críticas foram direcionadas contra autoridades.
Uma pessoa diz que se um indivíduo comum tirar uma criança de seus pais isso seria chamado de rapto, mas seria ajuste social se autoridades estivessem envolvidas.
Fonte: NHK