Um japonês, na faixa dos 40 anos, residente na cidade de Kuwana (Mie), processou o Aichi Country Club, situado em Kani (Gifu), por ter sido recusado como associado pelo motivo de ser ex-estrangeiro.
Entrou com uma ação de danos pelo abalo psicológico sofrido, de 3,3 milhões de ienes, e a primeira sessão do julgamento foi realizada no Tribunal de Yokkaichi, sucursal do distrital de Tsu (Mie), na segunda-feira (11).
A parte do clube de golpe pediu indeferimento e mostrou vontade de lutar. “Senti a pior discriminação da minha vida. Quando serei japonês? Surgiram várias emoções como aborrecimento, compaixão e tristeza”, lamentou o que entrou com a ação.
Ele era um cidadão sul-coreano e obteve a nacionalidade japonesa em 2018. De acordo com a denúncia, em fevereiro deste ano, foi convidado por um conhecido para uma partida de golfe no Aigi Country Club e solicitou a adesão. No entanto, depois disso, foi informado pelo clube que recusou a adesão, por telefone. Há uma cota de estrangeiros para se associar e nela estão incluídos os que adquiriram a nacionalidade japonesa.
Ele alegou que o clube violou o artigo 14 da Constituição, que estipula “igualdade perante a lei“. Além disso, teve que explicar sua origem aos seus conhecidos, os quais o apresentaram ao clube de golfe e isso lhe causou danos emocionais.
À medida que se difundem os esforços para eliminar a discriminação e almejar uma sociedade que respeite a diversidade, esse julgamento chama a atenção.
Fontes: Mainichi e Asahi