A cidade de Kobe (Hyogo) decidiu subsidiar instituições obstétricas que aceitam pacientes de covid-19 grávidas, após uma mulher ter sido forçada a dar à luz em casa quando foi rejeitada por um hospital porque estava infectada com coronavírus.
O governo municipal fornecerá a instituições médicas uma assistência de ¥300 mil (cerca de US$2,2 mil) por gestante com covid-19.
O número de tais mulheres aumentou em meio à sétima onda do coronavírus e muitas unidades obstétricas vêm negando atendimento por não terem equipamento adequado para prevenir a propagação de infecções ou funcionários suficientes.
O programa de subsídio da cidade vai até 16 de outubro. Kobe também oferecerá ¥1,5 milhão (cerca de US$11 mil) por mês a instituições médicas que disserem que aceitarão grávidas com covid-19 que não são suas pacientes rotineiras.
Entre 1º e 14 de agosto em Kobe, havia 24 gestantes com coronavírus perto de dar à luz.
Um grande número de departamentos de obstetrícia não aceitou pacientes se elas testassem positivo, mesmo se já estivessem tendo contrações.
Quatro pacientes, aparentemente, conseguiram atendimento em outros hospitais através de centros de saúde públicos, visto que elas não puderam ter seus bebês nas clínicas obstétricas que frequentavam.
Fonte: Mainichi