Nissan: aumento do lucro operacional mas queda de 40% no final

Embora tenha tido lucro operacional bem elevado, no final das contas amargou uma queda por causa da saída da Rússia.

Logo da Nissan na sede em Yokohama (JNN)

Na quinta-feira (9) a Nissan Motor anunciou que o lucro operacional aumentou 51,4% devido ao efeito do corte de custos, como a restrição no incentivo de vendas, no período de 9 meses até dezembro do ano passado, fechando com 7,499 trilhões de ienes. Outro fator foi o impacto do iene enfraquecido.

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No entanto, o lucro líquido fechou em queda de 42,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, de 1,150 trilhão de ienes. Os motivos foram o impacto da retirada dos seus negócios na Rússia e o aumento dos preços das matérias-primas.

Além disso, revisou para baixo a previsão de vendas para este ano fiscal de 3,7 milhões para 3,4 milhões de unidades.

Por outro lado, a Nissan concordou em equilibrar a aliança neste mês, inclusive revendo a relação de capital com a Renault, em pé de igualdade.

Com relação a isso, o COO da Nissan, Ashwani Gupta, disse em uma entrevista coletiva: “Com uma história de 24 anos, a aliança com a Renault levou a parceria para o próximo nível. Juntos, vamos acelerar a inovação e aumentar a eficiência dos custos”. Espera que a renovação da parceria fortaleça a competitividade.

Fontes: NHK e JNN

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Luta das entidades para criação de leis de direitos humanos LGBT no Japão

Publicado em 10 de fevereiro de 2023, em Sociedade

A organização J-All fez um pedido urgente ao governo para a criação de leis antidiscriminatórias e para permitir a união civil para todos no Japão.

Bandeira com as cores que simbolizam a minoria LGBT (Wikimedia)

A organização Japan Alliance for LGBT Legislation (J-All), com sede em Tóquio, a qual abriga as entidades relacionadas, realizou uma coletiva de imprensa na terça-feira (7) no Ministério do Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), com a finalidade de apelar ao governo a criação urgente de leis que proíbam a discriminação contra as pessoas LGBT e também que permita o casamento entre elas.

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Não é de agora que as entidades vêm se empenhando nesse pedido. Mas o gancho foi um comentário discriminatório contra as minorias sexuais do político Masayoshi Arai, então secretário do primeiro-ministro, o qual foi demitido por seu superior Fumio Kishida.

Yuichi Kamiya, diretor-executivo da J-All destacou que “entre os países do G7 o Japão é o único que não possui legislação sobre as minorias sexuais. Sem esse conjunto de leis, as pessoas continuam tendo problemas para encontrar um emprego ou sofrem bullying, sem poder salvá-las”. 

Pediu a implementação da legislação na Cúpula do G7 em Hiroshima, a ser realizada em maio.

 “O Japão é um país que não respeita os direitos humanos das minorias sexuais”, disse a advogada Takako Uesugi, também diretora da entidade Marriage for All, traduzida como liberdade de casamento para todos.

 “Por causa do comentário discriminatório feito por um alto funcionário do governo, o secretário do primeiro-ministro, o Japão tornou-se conhecido por outros países como o que não se preocupa com os direitos das minorias sexuais”, destacou.

“Como país anfitrião, não podemos dizer que é adequado para liderar a cúpula G7 em meio à situação de abandono sem a criação da lei”, apontou.  

Os países da União Europeia, Reino Unido, Austrália e América (em alguns estados) possuem leis em relação às minorias sexuais LGBT+, mas o Japão, ainda que seja um país de primeiro mundo, está atrasado.

Representantes das entidades LGBT do Japão em coletiva de imprensa (Tokyo Shimbun)

Fontes: Tokyo Shimbun e J-All

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