Luta das entidades para criação de leis de direitos humanos LGBT no Japão

A organização J-All fez um pedido urgente ao governo para a criação de leis antidiscriminatórias e para permitir a união civil para todos no Japão.

Bandeira com as cores que simbolizam a minoria LGBT (Wikimedia)

A organização Japan Alliance for LGBT Legislation (J-All), com sede em Tóquio, a qual abriga as entidades relacionadas, realizou uma coletiva de imprensa na terça-feira (7) no Ministério do Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), com a finalidade de apelar ao governo a criação urgente de leis que proíbam a discriminação contra as pessoas LGBT e também que permita o casamento entre elas.

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Não é de agora que as entidades vêm se empenhando nesse pedido. Mas o gancho foi um comentário discriminatório contra as minorias sexuais do político Masayoshi Arai, então secretário do primeiro-ministro, o qual foi demitido por seu superior Fumio Kishida.

Yuichi Kamiya, diretor-executivo da J-All destacou que “entre os países do G7 o Japão é o único que não possui legislação sobre as minorias sexuais. Sem esse conjunto de leis, as pessoas continuam tendo problemas para encontrar um emprego ou sofrem bullying, sem poder salvá-las”. 

Pediu a implementação da legislação na Cúpula do G7 em Hiroshima, a ser realizada em maio.

 “O Japão é um país que não respeita os direitos humanos das minorias sexuais”, disse a advogada Takako Uesugi, também diretora da entidade Marriage for All, traduzida como liberdade de casamento para todos.

 “Por causa do comentário discriminatório feito por um alto funcionário do governo, o secretário do primeiro-ministro, o Japão tornou-se conhecido por outros países como o que não se preocupa com os direitos das minorias sexuais”, destacou.

“Como país anfitrião, não podemos dizer que é adequado para liderar a cúpula G7 em meio à situação de abandono sem a criação da lei”, apontou.  

Os países da União Europeia, Reino Unido, Austrália e América (em alguns estados) possuem leis em relação às minorias sexuais LGBT+, mas o Japão, ainda que seja um país de primeiro mundo, está atrasado.

Representantes das entidades LGBT do Japão em coletiva de imprensa (Tokyo Shimbun)

Fontes: Tokyo Shimbun e J-All

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Grande número de empresas japonesas planeja expansão no Vietnã

Publicado em 10 de fevereiro de 2023, em Ásia

Segundo a JETRO, 60% de investidores japoneses na região Ásia-Pacífico disseram que planejam expandir operações no Vietnã dentro dos próximos 2 anos.

Cidade de Ho Chi Minh no Vietnã (banco de imagens)

Sessenta por cento de investidores japoneses na região Ásia-Pacífico entrevistados pela JETRO (Organização de Comércio Externo do Japão) em 2022 disseram que planejam expandir operações no Vietnã dentro dos próximos 2 anos.

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A taxa é a maior na ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e a terceira na Ásia-Pacífico atrás apenas de Índia e Bangladesh.

Uma outra pesquisa da JETRO também revelou que o Vietnã fica atrás apenas dos EUA como destino favorito para investimento por companhias japonesas.

A JETRO disse que a expectativa das empresas de lucros mais altos é baseada na atual expansão de exportação e crescimento em potencial do mercado vietnamita.

Grande parte das empresas de pequeno e médio porte no grupo querem expandir suas atividades na indústria não manufatureira.

Também de acordo com a pesquisa, conduzida em agosto e setembro de 2022, a perspectiva de lucros de negócios no Vietnã no ano se recuperou fortemente após a pandemia de covid-19, especialmente em relação aos setores de produção, consumo e serviços diretos.

Fonte: Vnexpress

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