No Dia Internacional da Mulher, quarta-feira, 8 de março, o seu papel e sua influência na força de trabalho dos países considerados ricos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi um dos temas abordados pelo jornal britânico The Economist, o qual pesquisou e elaborou um ranking.
Dentre os 29 países desenvolvidos do mundo, 4 nórdicos – Suécia, Islândia, Finlândia e Noruega – lideram o índice como os melhores lugares para as mulheres trabalhadoras.
Japão e Coreia do Sul, onde as mulheres ainda precisam escolher entre a família ou a carreira, ocupam as duas últimas posições, desde 2016 até 2022. Os dois países da Ásia ficaram bem abaixo da média da OCDE, como também a Turquia e Suíça.
Por outro lado, a Islândia foi considerado o país que oferece o ambiente mais confortável para as mulheres trabalharem, além de que a porcentagem delas em posições-chave nas empresas é alta.
O desempenho de um país no índice é medido ao longo de dez métricas, incluindo disparidade salarial entre homens e mulheres, licença parental, custo de creches, nível educacional e representação na alta administração e cargos políticos.
“Damos mais peso aos indicadores que afetam todas as mulheres (como a participação na força de trabalho) e menos aos que afetam apenas algumas (como o salário-maternidade). O pagamento da paternidade também está incluído. Estudos mostram que onde os pais tiram licença parental, as mães tendem a retornar ao mercado de trabalho, o emprego feminino é maior e a diferença salarial entre homens e mulheres é menor”, analisou o The Economist.
Esse resultado gera uma reflexão sobre o papel da mulher no mundo contemporâneo, do quanto é valorizada ou não.
“A data 8 de março foi celebrada pela primeira vez em na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça”, explica a BBC. “Mas o Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data”, destaca. E a explicação para o uso da cor roxa é porque significa justiça e dignidade.
Parabéns a todas as mulheres da comunidade brasileira e do mundo!!!
Fontes: The Economist, BBC e NHK