O juiz do Tribunal Distrital de Tsu (Mie) bateu o martelo para uma ação civil movida contra a Nitto Denko, sediada em Osaka, uma grande empresa de componentes eletrônicos, por 60 trabalhadores nikkeis brasileiros não regulares que trabalham na planta de Kameyama (Mie).
A decisão do juiz, na quinta-feira (16), foi de aceitar parcialmente a reclamação da disparidade salarial, em relação aos 60 brasileiros que executam as mesmas tarefas nas mesmas condições de trabalho que os colegas com contratação regular, e condenou a empresa a pagar aproximadamente 32,46 milhões de ienes. Ele disse que algumas disparidades são inconsistentes.
O grupo de trabalhadores brasileiros entrou com a ação judicial requerendo indenização pelos danos, de cerca de 289 milhões de ienes, pelas diferenças de tratamento em relação a auxílio-transporte, auxílio-doença, licença-refeição, gratificação e salário, férias anuais remuneradas, licenças especiais e programas assistenciais. Algumas não foram consideradas razoáveis e citou que os funcionários regulares têm outras obrigações administrativas, por isso têm os subsídios a mais.
“É inaceitável que não recebamos os bônus, embora a responsabilidade seja a mesma dos funcionários regulares“, disse um dos demandantes, o brasileiro Milton H. Ii ou Inoi (井伊博之ミルトン), manifestando intenção de recorrer.
Fontes: Chunichi, Ise Shimbun e Asahi