Ovo de galinha: o segundo alimento perfeito

Os ovos são uma ótima fonte de nutrientes e podem ser consumidos com segurança.

Ovo de galinha (Wikimedia)

Os ovos de galinha são o segundo alimento mais nutritivo. Eles têm sido chamados de o alimento perfeito por médicos e nutricionistas.

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O motivo é simples. Em questão de nutrientes só perdem para o leite materno, o alimento mais completo. São ricos em vitaminas e minerais, incluindo a A, cálcio e ferro. Também são uma boa fonte de proteína, pois um único ovo oferece 6 gramas, o que equivale a quase 2 copos de leite.

A gema contém cerca de 80% da proteína do ovo e toda a sua gordura, incluindo os ácidos graxos essenciais. Na verdade, um único ovo contém apenas cerca de 70 calorias, quase todas na gema, pois a clara é praticamente isenta de gordura e não contém colesterol ou sódio, mas contém proteína, são 3 gramas. 

Os ovos também contêm carotenoides e ácidos graxos ômega 3 que ajudam a reduzir o risco de doenças cardíacas. 

13 motivos para comer ovos diariamente

Ovos cozidos em 8 a 10 minutos (PxHere)

A riqueza nutricional dos ovos de galinha são incomparáveis com outros alimentos. Veja 13 motivos para incluí-los sem falta no seu cardápio.

  1. selênio que ajuda na imunidade e função tireoidiana
  2. vitamina B12 que ajuda a manter os glóbulos vermelhos do sangue 
  3. riboflavina (B2) que ajuda a converter alimentos em energia 
  4. folato (B9) que ajuda a prevenir defeitos de nascença
  5. vitamina A que mantém a pele, o cabelo e os olhos saudáveis
  6. vitamina D que ajuda a absorver o cálcio
  7. vitamina E que protege os tecidos do corpo dos radicais livres
  8. luteína e zeaxantina que ajudam a prevenir a degeneração macular (doença ocular) relacionada à idade
  9. colina que apoia o desenvolvimento cerebral em bebês e crianças
  10. iodo que apoia a função tireoidiana
  11. fósforo que é importante na formação óssea
  12. potássio que ajuda a regular o batimento cardíaco e a pressão sanguínea
  13. zinco que impulsiona a função do sistema imune

Quantos ovos se pode comer por dia

Ovos cozidos em 4 minutos (PxHere)

Os ovos cozidos vão bem nas saladas, no café da manhã, no lugar de um lanchinho da tarde e nos acompanhamentos dos pratos.

Não há um número exato considerado ideal por dia, mas um a dois por dia seria considerado bom. Segundo a Embrapa, “um ovo por dia supre, aproximadamente, metade das necessidades diárias de proteínas de uma criança. Já para os  adultos, comer um ovo por dia atenderia a 12,5% de suas necessidades diárias de proteína”. 

Para quem é atleta ou frequentador de academia, em geral, o consumo diário de ovos é bem maior. Nesse caso, convém consultar um nutricionista ou uma nutricionista (toque aqui para abrir o link).

Além dos ovos cozidos, podem ser usados em diversas receitas  – salgadas ou doces – como maionese caseira, omeletes, quindim, pudim e outros pratos.

Na hora do preparo é conveniente ficar atento aos ingredientes que vai usar junto, como  a gordura de boa qualidade, como o óleo de coco, da banha de porco ou do azeite de oliva (se for na salada, nunca para fritura); sal integral e outros.

Por último, mas não menos importante, os ovos são extremamente versáteis. Eles podem ser usados para criar pratos doces ou salgados, e o uso de diferentes temperos e ingredientes pode dar aos ovos um sabor e textura únicos.

Dicas da Embrapa sobre os ovos

  • Evite comer o ovo cru, como aquele que vai em maioneses caseiras ou mesmo mal passado, isto é, com a gema mais mole; principalmente quando não conhece a procedência e a maneira de conservação desse ovo. Assim você previne a intoxicação por salmonela
  • Logo depois de comprar os ovos, é importante acondicioná-los em temperatura adequada, mas não é preciso lavá-los. Quando se lava o ovo, acaba tirando dele uma película protetora, o que aumenta a possibilidade de sua contaminação por microrganismos, os quais podem migrar de sua casca para o seu interior
  • Para saber se um ovo é novo ou velho, coloque-o numa vasilha com água e um pouco de sal. Se o ovo afundar, é novo. Se boiar, é velho
  • Não compre ovos trincados ou sujos
  • Compre somente a quantidade de ovos que for consumir semanalmente
  • Guarde os ovos em embalagem apropriada, e na geladeira, numa  temperatura variável de 2°C a 5°C
Fonte: Embrapa

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Japão marca 12 anos desde o terremoto, tsunami e acidente nuclear de 2011

Publicado em 11 de março de 2023, em Sociedade

Estatísticas da Agência Nacional de Polícia mostram que 15,9 mil pessoas morreram em decorrência do Grande Terremoto do Leste do Japão, e 2.523 continuam desaparecidas.

Imagens registradas pela equipe do PM em março de 2011 (arquivo)

Este sábado marca 12 anos desde o massivo terremoto e tsunami que devastaram o nordeste do Japão. O desastre causou um dos maiores acidentes nucleares do mundo.

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Às 14h46 de 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 atingiu a costa do Japão, gerando ondas que chegaram a 10 metros de altura as quais destruíram comunidades por toda a região Tohoku.

A planta de energia nuclear de Fukushima Daiichi sofreu fusão tripla, liberando grandes quantidades de substâncias radioativas.

Centenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas.

Estatísticas da Agência Nacional de Polícia (ANP) mostram que 15,9 mil pessoas morreram em decorrência do Grande Terremoto do Leste do Japão, e 2.523 continuam desaparecidas.

O número de evacuados cujas mortes são certificadas como relacionadas ao desastre aumentou em 6 ao longo do último ano, totalizando 3.792.

Desde o mês passado, ainda havia 30.884 evacuados.

No ano passado, reguladoras nucleares do Japão anunciaram que água tratada e diluída da planta nuclear de Fukushima será liberada no oceano.

A água é bombada para resfriar combustível fundido. Ela se mistura à água da chuva e subterrânea que escorreram para as instalações do reator danificado.

O governo do Japão diz que grande parte das substâncias radioativas foram filtradas da água. O trítio continua, mas será reduzido a um sétimo dos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) para água potável.

A liberação deve começar nesta primavera ou verão, entretanto, indústrias pesqueiras locais se opõem ao plano. Pessoas em outros países também manifestaram preocupação.

Mais de 300 quilômetros quadrados de terra perto da planta nuclear de Fukushima ainda são classificados como “difíceis para retornar”.

Fonte: NHK

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