App diz às esposas se seus maridos estão fazendo os trabalhos domésticos igualmente

O novo app será lançado na Espanha como parte do ‘plano de corresponsabilidade’ do governo do país.

App registrará horas gastas com serviços de casa (ilustrativa/banco de imagens)

A Espanha anunciou planos para um app que dirá às esposas se seus maridos estão fazendo tarefas domésticas o suficiente.

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O novo app é destinado a endereçar o desequilíbrio entre homens e mulheres relacionado a trabalhos domésticos e registrará as horas que um membro da família gasta fazendo as tarefas.

Ángela Rodríguez, ministra da Espanha para Igualdade de Gênero e Violência Doméstica, disse que seu departamento estava no processo de desenvolver o app gratuito.

O ministério disse que ele permitiria que homens e mulheres registrem a quantidade de horas que eles gastam fazendo as tarefas na casa.

O governo espera que o app seja lançado no verão e revelado como parte de seu “plano de corresponsabilidade”.

Nós, mulheres, passamos mais tempo realizando tarefas domésticas do que os homens”, disse Rodríguez, segundo reportagem do The Times.

A ministra estava falando em uma conferência em Genebra que discutia sobre discriminação contra mulheres. Ela apresentou um relatório na convenção sobre direitos humanos das mulheres da Espanha.

Rodríguez disse que cerca da metade das mulheres que participaram de uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatísticas da Espanha disseram que elas realmente faziam a maioria do trabalho doméstico em suas casas.

Comparativamente, menos de 15% dos homens disseram que eles faziam a maioria das tarefas domésticas.

No início deste ano, um tribunal em Velez-Malaga ordenou que um empresário pagasse a sua ex-esposa 204.624 euros relativos a 25 anos de trabalho doméstico, baseado no salário mínimo por todo o casamento deles.

O governo separou um orçamento de 211 mil euros para o desenvolvimento do app, divulgou o jornal ABC da Espanha.

Fonte: Daily Mail

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Drama da estudante, filha de brasileiro que faleceu, nascida e criada no Japão, sem visto

Publicado em 19 de maio de 2023, em Sociedade

Filha de brasileiro, o qual faleceu, sem visto de residência, se livrou de ser detida e deu entrada da petição de permanência no Japão.

Foto meramente ilustrativa de visto de permanência no Japão (Flickr)

Uma estudante de 17 anos, do terceiro ano colegial, nascida e criada no Japão, sem visto de permanência, residente em Nagano, foi temporariamente libertada da detenção na quarta-feira (17).

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Esteve na sucursal da Agência dos Serviços de Imigração de Tóquio para encaminhar uma solicitação de permanência ao Ministro da Justiça do Japão, Ken Saito. Sem resposta clara, foi concedida a liberação provisória, chamada de karihomen, por 3 meses.

A estudante, em companhia de sua mãe, tailandesa, 49 anos, e do escrivão administrativo 竹内波美男, 70, de Ueda (Nagano), que apoia a família, compareceram ao departamento responsável para a solicitação da permanência especial de residência. A petição foi apresentada junto com o pedido de extensão da liberação provisória.

Na petição manuscrita, a estudante explicou que pretende ingressar em uma escola técnica, mas sem o visto de permanência, não tem possibilidade de obter o financiamento estudantil, tampouco fazer arubaito.

Pai, brasileiro, faleceu

Em janeiro, o pai da estudante, o único da família que possuía o visto de residência, brasileiro, sansei, faleceu, o que dificultou a vida da família.

À esq. a estudante e à dir. a mãe, ambas em frente à Imigração de Tóquio (Shinmai)

O irmão mais novo de 14 anos, aluno do terceiro ano ginasial, também está sob liberação provisória. “Espero poder viver uma vida normal em breve e que meu falecido pai possa nos ver com paz de espírito”, escreveu a estudante na petição. O oficial da Imigração disse que levará em consideração as circunstâncias.

Na terça-feira (16), Saito, o ministro da Justiça, proferiu que “tem elevado interesse” em proteger as crianças estrangeiras sem status de residência, diante da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes.

Em resposta a essa declaração, o escrivão administrativo responsável pelo caso disse: “Este é um momento de ingresso nas escolas. Sinto muito dó de ver a situação de instabilidade desses dois irmãos”. Por isso, pede que seja concedido o visto especial de residência imediatamente.

Fonte: Shinmai

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