A Tesla vendeu cerca de 1,13 milhão de carros na China de 2014 a março deste ano (banco de imagens)
A Tesla fez o recall de praticamente todos os carros que vendeu na China devido a um defeito no sistema de freios e aceleração que pode aumentar os riscos de colisões.
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A montadora dos EUA empregará atualizações “over-the-air” (tecnologia de atualização de software de carros) para reparar os mais de 1,1 milhão de veículos produzidos em Xangai, na China, de janeiro de 2019 a abril de 2023, mais alguns modelos importados para o país asiático, disse em uma declaração no dia 12 de maio a Administração do Estado para Regulamentação de Mercado.
O recall foi causado porque os motoristas são impossibilitados de selecionar o sistema de frenagem regenerativa e pela falta de um alerta quando eles pressionam forte o pedal do acelerador.
A combinação desses problemas “pode aumentar a probabilidade de pisar erroneamente no pedal do acelerador por muito tempo, o que pode fazer crescer o risco de colisão e risco de segurança”.
O sistema de frenagem regenerativa aproveita energia que seria perdida do ato de parar um veículo e a usa para ajudar a recarregar a bateria de carros elétricos e híbridos. O reparo de software permitirá que os motoristas estabeleçam a intensidade de seu sistema de frenagem regenerativa e ajustem o estado do sistema de predefinição de fábrica. Os carros da companhia também começarão a notificar os motoristas quando eles pressionarem o acelerador por um período de tempo estendido.
A Tesla vendeu cerca de 1,13 milhão de carros na China de 2014 a março deste ano, de acordo com dados da do Centro de Pesquisa de Tecnologia Automotiva da China e da Bloomberg Intelligence.
A companhia foi alvo de críticas na China várias vezes devido a reclamações de motoristas de que havia problemas com aceleração e frenagem em seus veículos.
A China é um mercado altamente importante para a Tesla como fonte de produção e vendas. Lucros originários do país subiram para mais de US$18 bilhões no ano passado, mais de 6 vezes o que a companhia gerou em 2019.
Fonte: Financial Post, ABC News