Sapo na salada comprada no supermercado

A consumidora reclamou de algo estranho na salada comprada e constatou-se que se tratava de um sapo.

Imagem ilustrativa da salada com sapo (FNN)

Uma cliente do supermercado Ito-Yokado de Ueda (Nagano) entrou em contato depois de ter passado pela experiência de ter encontrado algo estranho na salada de macarrão com verduras comprada no estabelecimento.

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Segundo a consumidora, a salada em pote plástico foi comprada em 11 de maio. Depois do relato de algo estranho, a salada foi verificada e constatou-se que se tratava de um sapo.

Essa salada foi produzida pela empresa Daily Hayashida, situada em Matsumoto (Nagano), fabricante de comidas prontas e sobremesas, a qual entrega nos supermercados e outras lojas. Constatou-se que a salada foi produzida no dia anterior, em 10 de maio.

O conteúdo do pote de salada era de macarrão com crocância no fundo, vegetais verdes e amarelos, tomate, além do frango desfiado. 

O Centro de Saúde está verificando como o sapo foi parar na salada e a empresa Daily Hayashida apresentou um pedido de desculpas. 

Além disso, a Seven & i Holdings, que opera o supermercado Ito-Yokado, comentou que prosseguirá com a confirmação da causa o mais rápido possível junto ao fornecedor Daily Hayashiya, cujo local foi inspecionado pela divisão de Saúde Pública.

Salada vendida no supermercado (FNN)

Fonte: FNN

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Saiba tudo sobre as escolas e universidades no Japão

Publicado em 18 de maio de 2023, em Educação

Modelo japonês inspira estudantes e atrai procura por intercâmbio.

Sala de aula de escola no Japão (iStock)

Disciplina, obediência e colaboração são valores geralmente associados ao sistema educacional japonês. Entretanto, muito além do rigor empregado nas instituições de ensino, é o desempenho escolar dos jovens japoneses que também motiva admiração e justifica por que o país se tornou referência mundial na educação de excelência.

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Com princípios fundamentados na cultura local, cada aluno, da escola primária até a pós-graduação, recebe incentivos para atingir a sua melhor performance.

Para chegar até a estrutura atual, o Japão passou por diversos processos, onde foi provocado, continuamente, a se adaptar às evoluções sociais, como a chegada da indústria e tecnologia. Como resultado, a educação básica, que antes era restrita aos herdeiros dos senhores provinciais, se tornou um direito gratuito e também obrigatória a todos com idade de 6 a 15 anos.

Organização do sistema de ensino

O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão (MEXT) é o principal responsável pela elaboração do material pedagógico utilizado nas turmas do ensino obrigatório.

Com base nas diretrizes nacionais, as escolas públicas kokuritsu (nacionais) e koritsu (provinciais) e, também, as shiritsu (particulares) formulam o seu currículo, selecionando os livros e conteúdos autorizados pela entidade para cada faixa etária.

De modo geral, o ano letivo começa um pouco depois do que é usual no Brasil. No Japão, as aulas na escola primária (shogakko) e ginasial (chugakko) começam a partir de 1.º de abril, com a cerimônia chamada de nyuugakushiki, e terminam em 31 de março seguinte. Com isso, são dois quadrimestres e um trimestre anuais, com férias a cada intervalo. Na universidade (daigaku), os acadêmicos seguem com dois semestres ao ano. Entenda melhor a estrutura:

Período letivo

O primeiro quadrimestre vai de abril a julho e é chamado de ichigakki, tendo férias de verão em julho, com duração média de 30 a 40 dias. O segundo vai de setembro a dezembro, o nigakki, e possui duas semanas de férias no inverno. O terceiro, o trimestre sangakki, ocorre de janeiro a março, com férias na primavera, antes do início do novo ano letivo. As aulas duram aproximadamente 6 horas, mais o tempo dedicado às atividades extras relacionadas a esportes ou clubes (bukatsu).

Estudo obrigatório

Embora exista o hoikuen (maternal ou creche) e o yochien (jardim de infância), as crianças a partir de 6 anos de idade precisam, obrigatoriamente, ingressar na vida escolar. O shogakko é a fase de educação primária, com duração de 6 anos. Já o ginásio, chugakko, compreende o tempo de três anos e encerra o ciclo de obrigatoriedade imposta pelo governo japonês.

A rigidez na estrutura de ensino integra as agências culturais da nação, que priorizam a educação e a disciplina. Não por acaso, existem hábitos tradicionais como a uniformização dos estudantes, responsabilização pelo cuidado com a limpeza escolar e o consumo de refeições saudáveis que se sustentam por gerações.

Ensino médio ou colegial

Ainda que não seja obrigatório, mais de 90% dos estudantes ingressam no colegial (koukou), que oferece o ensino regular e a formação especializada em indústria, agricultura e outras áreas de atuação. Além disso, é pré-requisito para aqueles que desejam fazer uma graduação. A entrada se dá por meio de exames, também disponíveis para estudantes de outras nacionalidades.

Universidades

As universidades e faculdades japonesas estão entre as melhores do mundo e, por isso, as provas de admissão – equivalentes ao vestibular no Brasil – são criteriosamente elaboradas.

As instituições passaram pela internacionalização e, agora, alunos de outros países podem cursar Medicina, Relações Internacionais, Moda e outras graduações oferecidas no Japão, caso sejam aprovados no Exame para Admissão em Universidade Japonesa para Estudantes Internacionais (EJU).

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