Cena antes de começar o julgamento final no Supremo Tribunal (JNN)
O réu japonês 岩間俊彦, 49 anos, foi condenado à pena de morte nas duas primeiras instâncias mas entrou com recurso após a última sentença, alegando inocência, mas o juiz do Supremo Tribunal, em Tóquio, manteve a decisão, na segunda-feira (5).
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“A responsabilidade criminal é extremamente grave”, disse o juiz em relação aos crimes de assassinato de dois conhecidos em Manila, capital das Filipinas.
Segundo os autos, o réu em questão conspirou com um outro, o qual foi condenado à prisão perpétua. Em 2014 um japonês, 32, dono de uma clínica de ortopedia em Nirasaki (Yamanashi), foi morto a tiros em Manila. No ano seguinte, um outro japonês, 42, empresário, de Fuefuki (Yamanashi), também foi assassinado a tiros, igualmente na capital filipina.
Os dois homens assassinados estavam cobertos por um seguro, que no caso de morte o beneficiário era o réu Iwama, o condenado à pena capital. Durante o julgamento desse outro condenado à perpétua, apontou que o mandante dos crimes foi ele, Iwama.
A decisão de pena capital foi dada inicialmente pelo Tribunal Distrital de Kofu (Yamanashi), depois pelo Superior de Tóquio, e embora o réu tenha apelado, o juiz do Supremo a manteve.
“O mentor idealizou o crime, tomou a iniciativa e agiu do começo ao fim”, disse o juiz, derrubando o argumento da defesa. “A forma dos crimes foi extremamente cruel. As famílias enlutadas estão demonstrando um sentimento severo de punição”, declarou, acrescentando que a pena de morte é inevitável.
O réu Iwama não tem mais como recorrer, pois com esse julgamento no Supremo Tribunal, a sentença de pena de morte foi decisiva.
Fonte: Sankei e JNN