Fachada de um prédio da Murata (ilustrativa/Wikimedia Commons)
A fabricante de componentes eletrônicos Murata Manufacturing concluiu uma nova planta na Tailândia e iniciará a produção em novembro, criando raízes para crescimento mesmo quando ela resiste a uma queda nos lucros.
A fornecedora da Apple deve gastar bilhões de ienes para alcançar produção total na planta na província de Lamphun, no norte da Tailândia até 2028.
A fábrica marca uma aposta na demanda futura para minúsculos capacitores cerâmicos multicamadas (MLCCs – Multilayer Ceramic Capacitors), componentes vitais em smartphones e veículos elétricos. A Murata lidera o mercado global de MLCCs com uma participação de aproximadamente 40%.
“Podemos contar com crescimento a longo prazo nos capacitores”, disse o presidente da Murata, Norio Nakajima, na cerimônia de abertura da fábrica na segunda-feira (25), a qual ele disse que criaria 2 mil empregos.
Essa será a primeira produção de MLCCs da Murata na Tailândia. Um smartphone pode conter mil capacitores do tipo. O componente gera mais de 40% das vendas de grupo da Murata.
A Murata ainda fabrica seus MLCCs mais avançados apenas no Japão, mas ela está cada vez mais aumentando a produção de outros na China e Filipinas. O investimento na Tailândia faz parte de um esforço para garantir um fornecimento estável para seus clientes globais.
A fábrica da Murata na Tailândia faz parte de uma tendência de investimento no Sudeste Asiático por empresas de semicondutores e eletrônicos japonesas que estão buscando bases de produção estáveis que oferecem abrigo das tensões entre EUA e China.
Fonte: Asia Nikkei
