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Uma a cada mil pessoas no Brasil está em situação de rua

| Brasil

A situação de rua é um grave problema no Brasil, pois o último relatório mostra que 1 a cada mil pessoas não tem teto.

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Foto meramente ilustrativa de um homem em situação de rua (Wikimedia)

Como uma das medidas relativas à Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR) adotadas desde o início de 2023, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil (MDHC) divulgou na quinta-feira (14), um relatório da população que não tem onde morar, ou seja, em situação de rua.

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A pesquisa indica que atualmente 236.400 pessoas vivem em situação de rua, levantamento feito através dos dados disponíveis nos cadastros e sistemas nacionais.

Isso significa que 1 em cada mil vivem nessa situação em 64% dos municípios brasileiros. 

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Maioria é do sexo masculino

O diagnóstico aponta que, do total de mais de 236 mil pessoas vivendo nas ruas das cidades brasileiras, 62% estão na região Sudeste, sendo o Distrito Federal a unidade federativa com maior percentual, 3 entre mil pessoas vivendo nas ruas. O perfil dessa população é majoritariamente composto por homens (87%), adultos (55%) e negros (68%).

Em relação às violações de direitos humanos, o estudo revela que homens negros e jovens correspondem às principais vítimas desse tipo de violência. Pessoas pardas (55%) e pretas (14%) somam 69% das vítimas e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 anos (25%). Quanto ao tipo de violência, 88% das notificações, de 2022, envolviam violência física, sendo a violência psicológica a segunda mais frequente (14%).

Para apoio a esse público, entre 2017 e 2022 foi registrado o aumento de Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop), somando 246 estabelecimentos e totalizando mais de 578 mil atendimentos.

Motivos da situação de rua

Os principais motivos apontados para a situação de rua foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%). 

Quando perguntadas sobre locais para dormir, 55% informaram que dormem na rua, chegando a 70% na região Norte. No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que dormem em albergues (41%). A maior parte das pessoas em situação de rua não vive com suas famílias na rua (92%) e nunca ou quase nunca tem contato com parentes fora da condição de rua (61%). 

Fonte: MDH


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