Com remoção de restrições, Austrália aumentará exportações de mangas para o Japão

A melhor época para as mangas australianas é de novembro a fevereiro, diferente daquela de produtoras rivais no hemisfério oposto.

Mangas à venda na Austrália (ilustrativa – Wikimedia Commons/Maksym Kozlenko)

A Austrália está buscando aumentar as exportações de mangas para o Japão após a recente remoção de restrições sobre variedades da fruta que podem ser enviadas a um mercado que ela vê com crescimento em potencial.

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O país na Oceania quer aproveitar sua temporada de mangas, que é diferente daquela de produtoras rivais no hemisfério oposto.

O país exporta cerca de 10% de aproximadamente 70 mil toneladas de mangas que produz anualmente. Os principais destinos de envio são Nova Zelândia, Singapura e China, incluindo Hong Kong.

Contudo, neste ano, o Japão removeu suas restrições para aceitar todas as variedades, dizendo que tratamento com vapor quente de acordo com padrões internacionais torna possível reduzir os riscos por pestes.

A melhor época para as mangas australianas vai de novembro a fevereiro, que cai dentro do verão no Hemisfério Sul. Durante a estação, mangas australianas têm vantagem sobre aquelas produzidas em países no Hemisfério Norte como Japão, nações no sudeste Asiático e México.

Variedades de mangas populares na Austrália, como a Calypso de casca vermelha e a Honey Gold dourada, provavelmente estarão disponíveis no Japão após a remoção das restrições.

“O Japão é um mercado prioritário para a horticultura australiana”, disse o ministro da Agricultura da Austrália, Murray Watt.

“A remoção das restrições de variedades abre caminho a mudanças para outros commodities, potencialmente abrindo espaço para maiores expansões de acesso ao mercado e fortalecendo o setor de horticultura australiano”, disse Watt.

Fonte: Japan Times

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Maior iceberg do mundo está em movimento pela 1ª vez após 37 anos

Publicado em 27 de novembro de 2023, em Notícias do Mundo

O iceberg, que se espalha por quase 4 mil quilômetros quadrados em área, se separou da costa Antártica em 1986, mas então ficou preso no Mar de Weddell.

Imagens recentes de satélite mostram que o iceberg, chamado A23a (British Antarctic Survey)

O maior iceberg do mundo – que é cerca de 3 vezes o tamanho da cidade de Nova Iorque – “está em movimento” após ficar preso no leito oceânico por 37 anos, confirmaram cientistas em 24 de novembro.

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Imagens recentes de satélite mostram que o iceberg, chamado A23a, está passando próximo ao extremo norte na Península Antártica e seguindo em direção ao Oceano Antártico, de acordo com a British Antarctic Survey.

O iceberg, que se espalha por quase 4 mil quilômetros quadrados em área, se separou da costa Antártica em 1986, mas então ficou preso no Mar de Weddell, divulgou a BBC.

Antes de seu desmembramento em 1986, o iceberg colossal abrigava uma estação de pesquisa soviética. Não está claro por que o iceberg está se movimentou repentinamente após 37 anos.

“Perguntei a vários colegas sobre isso, me questionando se havia alguma possível mudança nas temperaturas das plataformas continentais que podem ter provocado isso, mas o consenso é que a hora simplesmente chegou”, disse Andrew Fleming, especialista em sensoriamento remoto da British Antarctic Survey, à BBC.

O A23a provavelmente será ejetado no que é a chamada Corrente Circumpolar Antártica, que o colocará em um caminho que se tornou conhecido como “beco de iceberg”, divulga a BBC.

Essa é a mesma corrente de água que o famoso explorador Ernest Shackleton usou em 1916 para fazer sua escapada de sucesso da Antártica após perder seu navio, o Endurance. Os restos da embarcação lendária foram descobertos ao largo da costa da Antártica no ano passado.

Fonte: CBS News

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