Na quarta-feira (6), a revisão da Lei de Controle da Cannabis foi aprovada e estabelecida em plenário da assembleia na Câmara dos Conselheiros do Japão, pela maioria dos membros do partido da situação e dos que apoiam o governo.
Em uma das alterações dessa lei permite a utilização dos princípios ativos da planta para os produtos farmacêuticos. Além dos fins médicos, permite-se o uso também para fins industriais, como a utilização em bioplásticos, por isso serão criados novos regulamentos. Portanto, também será regulamentada uma licença para o cultivo da cannabis.
Estima-se que exista aproximadamente 1 milhão de pessoas no Japão com epilepsia. Aproximadamente 30% dessas pessoas têm dificuldade em controlar as convulsões apenas com medicamentos. Esses pacientes poderão ser beneficiados com o uso do canabidiol (CBD), já usado nos Estados Unidos. Além disso, o CBD tem sido usado em outros países para prevenção ou para conter o avanço de diversas doenças. Vale lembrar que o CBD não tem efeito alucinógeno.
Como fica o uso da maconha?
Por outro lado, para prevenir o abuso de uso da maconha por parte dos jovens, além da proibição como a posse, foi acrescentada nessa revisão, o crime pela utilização, que regulamenta o uso da droga da mesma forma que outras, incluindo o estimulante.
Portanto, se uma pessoa for presa por posse de maconha, a pena máxima passa de 5 para 7 anos, o que mostra endurecimento da lei.
Fontes: JNN, NHK e Asahi