Rina Gonoi (centro) posa para foto com a primeira-dama dos EUA Jill Biden (à esq.) e o secretário de Estado dos EUA (à dir.) – (NHK)
Funcionários no Departamento de Estado dos EUA reconheceram uma mulher japonesa que se manifestou sobre assédio sexual.
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Eles homenagearam Rina Gonoi e outras 11 recebedoras do Prêmio Internacional de Mulheres de Coragem em uma cerimônia na segunda-feira (4) na Casa Branca.
Gonoi foi elogiada por acender uma luz sobre o que eles chamam de “um assunto tabu na sociedade japonesa tradicional”.
Ela estava atuando na Força Terrestre de Autodefesa do Japão (JGSD) em 2021 quando três sargentos a agrediram sexualmente em uma instalação de treinamento. Ela apresentou uma queixa, mas seus superiores a descartaram.
Gonoi deixou de atuar, levou os homens ao tribunal e, em dezembro, ganhou o caso.
Ela também revelou que enfrentou outros abusos quando estava em serviço e inspirou mais outros 100 membros da JGSD a avançarem para dizer que também foram vítimas. Suas ações espalharam uma investigação interna.
Ela usou um uniforme de judô na cerimônia. Gonoi praticava o esporte desde que era mais jovem e diz que isso a ajudou a “ficar de pé e ser forte” não importando quantas vezes ela tenha sido jogada para baixo.
Outras mulheres que foram reconhecidas incluíram uma advogada do Afeganistão, uma ativista de direitos humanos de Belarus (Bielorrússia) e uma jornalista de Uganda.
Fonte: NHK