No mercado de câmbio de Nova Iorque na terça-feira (16), as moedas japonesa e brasileira desvalorizaram ainda mais em relação ao dólar. Isso se deve à expectativa de que o momento dos cortes nas taxas de juros seria adiado em resposta às observações do presidente do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell.
Assim, o dólar fechou a 154,79 ienes e R$ 5,27, maior alta após 13 meses no caso do Brasil.
“As observações do presidente Powell foram interpretadas como uma relutância em começar a cortar as taxas de juros. Embora haja um sentimento de cautela de que o governo japonês e o Banco do Japão irão intervir no mercado, deverá chegar a 155 ienes por dólar”, disse um analista de mercado para a NHK.
No entanto, segundo o Bloomberg, “Fontes do departamento de bancos privados do JPMorgan Chase & Co. e o Bank of America acreditam que 160 ienes poderiam ser o próximo marco para a moeda japonesa, que já está no nível mais baixo em 34 anos em relação ao dólar. Já a empresa de investimento T. Rowe Price aponta o risco da moeda japonesa cair para cerca de 170 ienes, a pior depreciação desde a década de 1980”.
“Os principais fatores que provocaram turbulências são externos. O agravamento das tensões entre Irã e Israel e o aquecimento da economia norte-americana fizeram o dólar subir em todo o planeta”, destacou a Agência Brasil.
Fontes: Asahi, Bloomberg, NHK e Agência Brasil