Executivo japonês da rede Aeon é condenado em Myanmar

O chefe da divisão de mercadorias foi detido por vender arroz a preços até 70% mais altos do que o nível determinado por autoridades.

Um executivo do empreendimento conjunto da rede japonesa de supermercados Aeon Co. em Myanmar foi condenado a 1 ano de prisão e multado na segunda-feira (12), de acordo com fontes diplomáticas, após sua detenção por ter violado as regras sobre preços de arroz do país sob regime militar.

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Hiroshi Kasamatsu, de 53 anos, chefe da divisão de mercadorias da Aeon Orange Co., está detido para interrogatório em Yangon desde 30 de junho. Ele foi indiciado em 11 de julho pelo governo militar.

De acordo com os militares, que dominam o país desde a expulsão do governo civil em um golpe de estado em fevereiro de 2021, Kasamatsu foi detido por vender arroz a preços até 70% mais altos do que o nível determinado por autoridades.

O caso de Kasamatsu marca a primeira condenação de um funcionário de uma companhia afiliada japonesa sobre suas atividades corporativas.

A repressão rara sobre um estrangeiro por violar regulamentos de preços ocorreu apesar da decisão do Japão de não impor sanções sobre os militares ou indivíduos associados e grupos após o golpe, ao contrário de países ocidentais.

Respondendo ao caso, a Embaixada Japonesa em Myanmar disse que continuará a pedir que o grupo militar libere Kasamatsu assim que possível.

Acredita-se que ele esteja detido na Prisão Insein de Yangon, notória por suas condições desumanas e abrigar prisioneiros políticos, assim como aqueles com acusações graves.

A mídia local reportou que dezenas de comerciantes em Myanmar de produtos essenciais como arroz e combustível foram detidos em maio e junho por violar regulamentos de preços, com muitos ainda não liberados.

Antes de Kasamatsu, 2 jornalistas japoneses foram detidos em Myanmar após o golpe de estado.

Um foi detido em abril de 2021 e liberado no mês seguinte após ser indiciado, enquanto o outro foi preso em julho de 2022 e solto em novembro daquele ano após ter sido considerado culpado.

Myanmar solta executivo da Aeon, dizem fonte diplomáticas

Myanmar liberou um executivo japonês que foi condenado a 1 ano de prisão por violar os controles de preços de arroz no país.

Fontes diplomáticas dizem que Hiroshi Kasamatsu foi libertado de uma instalação em Yangon na noite de segunda-feira (12) após cerca de 1 mês e meio em detenção. Sua condição de saúde é boa.

Myanmar confirmou à rede NHK que Kasamatsu foi solto, mas não disse o motivo.

Ele foi indiciado por violar regras de preços. Um tribunal transmitiu sua sentença na segunda-feira.

Preços de alimentos e medicamentos vêm subindo em Myanmar desde  o golpe militar há 3 anos. Para colocar rédeas na inflação, militares impuseram preços fixos e detiveram pessoas acusadas de violar as regras.

Fonte: Mainichi, NHK

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Incêndio é registrado na usina nuclear de Zaporizhzhia

Publicado em 12 de agosto de 2024, em Notícias do Mundo

A IAEA disse que nenhum impacto foi reportado para segurança nuclear.

Zelensky publicou um vídeo mostrando o que parecia ser uma coluna de fumaça preta subindo do complexo da planta (Facebook/zelenskyyoficial)

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky diz que um incêndio surgiu na planta nuclear de Zaporizhizha, ocupada pela Rússia, no sul da Ucrânia.

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Zelensky disse na mídia social no domingo (11) que “ocupantes russos iniciaram um incêndio”. Ele publicou um vídeo mostrando o que parecia ser uma coluna de fumaça preta subindo do complexo da planta.

Ele citou que níveis de radiação estão dentro da norma, mas disse que como a Rússia é quem controla a planta nuclear, “a situação não pode ser normal”.

Zelensky pediu que a planta seja trazida de volta ao controle ucraniano.

A Rússia diz que o incêndio foi extinto e afirmou que foi causado por um ataque de drone ucraniano.

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) disse na mídia social que especialistas da agência nuclear das Nações Unidas viram fumaça preta saindo da parte norte da planta nuclear após ouvirem várias explosões.

A IAEA acrescentou que, “Nenhum impacto foi reportado para segurança nuclear”.

Todos os 6 reatores da planta foram desligados desde a invasão russa à Ucrânia.

Entretanto, preocupações com a segurança continuam, visto que o complexo e áreas as redor eram alvos de ataques vária vezes, fazendo que a instalação perdesse seu fornecimento de energia externa.

Fonte: NHK

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