Intoxicação alimentar por histamina em 46 pessoas de três escolas

A merenda escolar servida em 3 escolas causou intoxicação alimentar nos alunos e professores. Veja como é e o que fazer para evitá-la em casa.

Foto meramente ilustrativa de peixe cozido (PM)

Na segunda-feira (9) soube-se da causa da intoxicação alimentar ocorrida em 4 deste mês, deixando 46 crianças, adolescentes e professores de 3 escolas primária e ginasial com mal-estar e com outros sintomas, após terem se servido do almoço.

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As escolas em questão ficam na vila de Hakuba (Nagano) e os alunos e professores tiveram erupções cutâneas, dor de cabeça, diarreia e sintomas semelhantes à alergia. A prefeitura realizou testes e descobriu que um dos ingredientes da merenda escolar continha histamina, confirmando a causa da intoxicação alimentar.  

Em todos os casos, os sintomas foram leves e todos estão se recuperando.

O almoço foi preparado no Centro de Merenda Escolar da Vila Hakuba, e a prefeitura testou e descobriu que foi detectada histamina no peixe marlim (kajiki em japonês), preparado com molho.

Como resultado, o Centro de Saúde Pública da província de Omachi concluiu que a intoxicação alimentar foi causada por histamina e, de acordo com a Lei de Saneamento Alimentar, suspendeu o fornecimento de merenda escolar neste centro por dois dias, na segunda (9) e terça-feira (10).

Entretanto, a prefeitura de Hakuba decidiu deixar de fornecer merenda escolar desse centro até ao dia 13 deste mês e está tomando medidas para prevenir a recorrência, realizando sessões de formação em higiene e fiscalizando a cozinha.

A intoxicação alimentar por histamina costuma ser causada por peixes como atum, sardinha e cavala, por isso a prefeitura recomenda que as pessoas guardem os frutos do mar na geladeira e os cozinhem o mais rápido possível.

O que é e o que causa a intoxicação alimentar por histamina

Peixe do mar, fresco (PM)

A intoxicação alimentar por histamina, também conhecida como intoxicação pela toxina escombroide, é uma reação alérgica aguda que pode ocorrer após a ingestão de peixes contaminados com histamina, além de outros sintomas como vômito, diarreia, dor de cabeça, erupções cutâneas e outros parecidos com alergia. A histamina é uma substância liberada em tecidos corporais com lesões, inflamados ou em reações alérgicas. 

A intoxicação alimentar por histamina é mais comum em peixes como atum, sardinha e cavala, que contêm grandes quantidades de histidina livre no tecido muscular. 

A histamina é formada quando a histidina é transformada por bactérias contaminantes, o que pode acontecer se os peixes não forem conservados e manuseados adequadamente. 

Por isso, a recomendação é que ao comprar frutos do mar em geral e peixes, sejam guardados logo na geladeira e depois preparem o mais rápido possível. 

Fontes: NTV e NHK

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Especialistas alertam gestantes contra ‘doença da bofetada’

Publicado em 10 de dezembro de 2024, em Sociedade

Ela é tipicamente uma condição de infância, mas pode ter implicações graves para gestantes que não estão imunes à doença, como abortos ou mortes fetais.

A doença da maçã é tipicamente uma condição de infância, mas pode ter implicações graves para gestantes (ilustrativa/banco de imagens)

Especialistas em doenças infecciosas e medicina reprodutiva pedem às gestantes que tomem medidas contra a doença da bofetada, também conhecida como doença da maçã (リンゴ病), eritema infeccioso ou quinta doença, após um surto no leste do Japão.

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A doença aparece como uma erupção cutânea vermelha brilhante nas bochechas da pessoa afetada e é causada por um vírus que acompanha uma doença similar à gripe.

Ela é tipicamente uma condição de infância, mas pode ter implicações graves para gestantes que não estão imunes à doença, como abortos ou mortes fetais.

A Sociedade para Doenças Infecciosas do Japão em Obstetrícia e Ginecologia (JSIDOG) divulgou um aviso após o aumento no número de casos de eritema infeccioso principalmente no leste do Japão que começou neste outono.

Segundo o aviso, gestantes que são expostas ao vírus pela primeira vez têm uma chance de 6% de vivenciar um aborto ou morte fetal.

Há também uma chance de 4% do bebê desenvolver anemia ou hidropsia.

O vírus tende a se espalhar para outros membros da família antes da erupção cutânea aparecer.

A JSIDOG sugere prevenir a infecção lavando as mãos apropriadamente e não compartilhar talheres ou utensílios com os infectados.

Citando que o vírus pode se espalhar através de tosse e espirro, a JSIDOG recomenda precaução como uso de máscara.

  • Aborto: ocorre antes da 20ª semana de gravidez, ou seja, cerca de 4 meses. A maioria dos abortos espontâneos acontece no primeiro trimestre, ou seja, nas primeiras 12 semanas.
  • Morte fetal: ocorre depois da 20ª semana de gravidez, ou seja, na reta final da gestação.
  • Hidropsia fetal: é uma condição grave onde o feto tem um acúmulo anormal de líquido em duas cavidades do corpo ou apresenta edema de subcutâneo associado a derrame em uma cavidade.
Fonte: NHK

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