
Ele havia dito anteriormente que a linha espiritual de líderes poderia se encerrar com ele (banco de imagens)
O sucessor de Dalai Lama nascerá fora da China, diz o líder espiritual do Budismo tibetano em um novo livro, aumentando as apostas em um conflito com Pequim pelo controle da região do Himalaia de onde ele fugiu há mais de seis décadas.
Tibetanos no mundo querem que a instituição do Dalai Lama continue após a morte do líder de 89 anos, escreveu ele no “Voice for the Voiceless” (Voz para os sem Voz”), que está sendo lançado nesta terça-feira (11).
Ele havia dito anteriormente que a linha espiritual de líderes poderia se encerrar com ele.
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Seu livro marca a primeira vez que o Dalai Lama especificou que seu sucessor nasceria no “mundo livre”, o qual ele descreve como fora da China.
Anteriormente, ele havia dito que ele poderia reencarnar apenas fora do Tibete, possivelmente na Índia onde ele vive em exílio.
Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, fugiu aos 23 anos para a Índia com milhares de outros tibetanos em 1959 após uma revolta falha contra o regime dos comunistas de Mao Zedong.
Pequim insiste que escolherá seu sucessor, mais Dalai Lama disse que qualquer substituto nomeado pela China não seria respeitado.
A China rotula Dalai Lama, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1989 por manter viva a causa tibetana, como “separatista”.
“Sobre a questão do Tibete, a posição da China é consistente e clara. O que Dalai Lama diz e faz não pode mudar o fato objetivo da prosperidade e desenvolvimento do Tibete”.
Fonte: Yomiuri







