China executou um homem condenado por esfaquear e matar um menino japonês em Shenzhen. O ataque, que ocorreu perto de uma escola japonesa, gerou preocupação na comunidade japonesa na China.

Zhong Changchun foi condenado à morte em janeiro por matar o menino – filho de pai japonês e mãe chinesa – perto de uma escola japonesa (ilustrativa/banco de imagens)
Um chinês condenado por esfaquear e matar em setembro de 2024 um menino japonês de 10 anos em Shenzhen, sul da China, foi executado, disse uma fonte diplomática na segunda-feira (21).
Zhong Changchun foi condenado à morte em janeiro por matar o menino – filho de pai japonês e mãe chinesa – perto de uma escola japonesa na cidade no sul. Ele não apelou da sentença.
O Ministério de Relações Exteriores chinês informou a embaixada japonesa em Pequim na segunda-feira que o homem havia sido executado, de acordo com a fonte.
O homem da província de Jiangxi disse em uma audiência em 24 de janeiro que esperava falar com a família da vítima, assim como a embaixada japonesa, mas ele não havia dito que visou especificamente cidadãos japoneses, disse Kenji Kanasugi, embaixador na China.
Zhong atacou o menino após comprar uma faca a fim de “chamar atenção online” por meio da agressão, disse o representante citando a decisão do tribunal. O menino morreu no dia seguinte após ser esfaqueado a caminho da escola japonesa em Shenzhen.
O esfaqueamento ocorreu no 93º ano após o bombardeio japonês sobre um trilho ferroviário perto de Shenyang, que marcou o início do Incidente de Manchúria que levou à invasão do nordeste da China pelo Japão.
Na semana passada, autoridades do governo japonês disseram que um chinês condenado pela morte de uma chinesa e por ferir 2 cidadãos japoneses em um ataque com faca em junho passado em um ponto de ônibus em Suzhou perto de Xangai havia sido executado.
Os dois ataques mortais com faca enviaram ondas de choque por toda as comunidades japonesas na China.
Tóquio pediu repetidamente que Pequim garantisse a segurança de cidadãos japoneses que moram no país.
Fonte: Japan Today