Empregos no Japão - Fujiarte
Trabalhe no Japão com a Fujiarte

Tevê do Japão flagra cenas da mula brasileira na alfândega de Haneda

| Sociedade

Uma equipe de reportagem obteve autorização para gravar o que ocorre dentro da sala da alfândega quando a passageira brasileira sinalizada foi levada.

Passagens aéreas no Japão - AlfainterKonishi Sangyo - Empregos no JapãoAprenda japonês com o Kumon!

Brasileira sendo barrada para sair do aeroporto (JNN)

Em meio à tensão nas alfândegas dos aeroportos do Japão pelo aumento do número de contrabando de drogas ilícitas, os viajantes usam muitos meios para escondê-las, como cocaína entre os doces ou camisetas com estimulante impregnados nelas.

Publicidade
Empregos estáveis no Japão - UT SURI-EMUGrande contratação em Toyama - UT SURI-EMUGrande contratação em Toyama - UT SURI-EMUEmpregos estáveis no Japão - UT SURI-EMU

A emissora do Japão, JNN, foi à Alfândega de Tóquio para fazer uma reportagem daqueles que impedem o contrabando na fronteira e soube que os passageiros que tentam entrar com drogas usam artifícios cada vez mais criativos. 

A alfândega é o último portão após a inspeção da imigração, onde são executadas medidas de combate ao contrabando. “Os cartéis de drogas estão se tornando muito ativos, principalmente com a cocaína, uma droga muito perigosa e assustadora”, explicou o diretor adjunto da Alfândega de Tóquio, da Seção Aduaneira de Haneda.

Nos últimos anos, o número de jovens no Japão que abusam da cocaína como tendência da moda tem aumentado. No ano passado, a quantidade apreendida pelas alfândegas em todo o país foi de 260 quilos, o dobro do ano anterior.

Brasileira se passa por pessoa que fala espanhol

“Falo espanhol”, disse uma passageira para o oficial da Alfândega de Haneda. “Chegou uma pessoa que fala espanhol”, disse ele, se referindo a uma mulher com uma jaqueta rosa que chegou do Brasil. O fiscal pediu para que ela lhe mostrasse o passaporte e para preencher um formulário de declaração que não estava transportando nenhuma droga ilegal ou outra substância.

Depois que a mulher terminou de preencher o formulário, o funcionário apontou para uma direção diferente da saída de desembarque, para um local que não consta do mapa.

Era vista como uma pessoa suspeita com base em seu histórico de viagens anteriores, então foi submetida a exames mais detalhados.

“Não tenho nada a esconder. Porque está tentando me prender?”, parece cena de Área Restrita

É uma sala onde os passageiros com sinal vermelho devem responder a perguntas. A equipe de reportagem recebeu permissão para gravar, sem mostrar o rosto da passageira que disse ter o espanhol como língua nativa, mas no fim, admitiu ser brasileira.

Brasileira na sala cujo endereço não consta do mapa, na Alfândega de Haneda (JNN)

Questionada sobre onde ficaria, respondeu que tem reserva em um hotel em Tóquio. Ao perguntarem se tem amigos no Japão respondeu que “não tenho, estou apenas a passeio”.

Enquanto isso, um outro funcionário estava ao lado da mulher, verificando cuidadosamente sua bagagem. Limpou cuidadosamente a bagagem com um pano branco para verificar se havia alguma reação à droga, mas nenhuma anormalidade foi encontrada.

A brasileira não se mostrou nervosa, estava sorrindo.

A equipe que estava na sala falava com uma intérprete por telefone. 

Foi convidada a passar por um raio-X em uma clínica dentro do aeroporto. Nessa hora, a brasileira mudou completamente de atitude. E ela questionou: “Não tenho nada a esconder. Por que você está tentando me prender?”.

Investigador da alfândega avalia brasileira como mula profissional

Ela tinha motivos para ficar tão ansiosa. O resultado do raio-X mostra sombras brancas no abdômen dela. Depois disso, foi encaminhada para passar por uma tomografia computadorizada e a situação ficou clara. Tinha um monte de cápsulas de cerca de 5 centímetros no seu corpo. 

Enfim, era uma mula

“Ela deve ser veterana. Já deve ter feito isso muitas vezes. Estava acostumada. É uma mula profissional”, avaliou um investigador da alfândega, exclamando “é impressionante”. 

Depois disso, durante uma semana no hospital onde foi internada, sob supervisão, excretou mais de 100 cápsulas de droga, que depois confirmou-se que era cocaína. Se uma das cápsulas estourasse, poderia ter morrido.

Engolia as cápsulas gigantes de cocaína, com mel e água

Raio-X mostra um monte de cápsulas grandes no corpo da brasileira (cedida pela Alfândega de Haneda para JNN)

Acabou confessando que “derramava mel sobre a cápsula, bebia água e engolia”. Depois de ter admitido o contrabando, foi presa na primavera deste ano e já acusada por violação da Lei de Controle de Narcóticos.

Segundo o diretor da alfândega, “ela confessou ter cometido o crime para obter uma alta recompensa. Suspeitamos que ela tenha contrabandeado drogas diversas vezes”.

“Jamais aceite propostas de viagem ao exterior de graça ou pedido para trazer a mala. Pode acabar se tornando um mula com isso”, alertou o diretor.

Assista ao vídeo no ponto onde a passageira é sinalizada. Parece um capítulo da série Aeroporto – Área Restrita.

Fonte: JNN


Empregos para maio - 2025 no Japão Contratações urgentes, divididas por província. clique para acessar >>

Vamos Comentar?

--

Hotel no Japão força turista a assinar declaração de ‘crimes de guerra’

Publicado em 30 de abril de 2025, em Sociedade

Hotel em Quioto exigiu que turista israelense assinasse declaração negando crimes de guerra. Embaixador israelense protestou, considerando a exigência inaceitável. Caso reacende debate sobre conflitos e justiça internacional.

Turista israelense é obrigado a assinar termo sobre crimes de guerra em hotel japonês (ilustrativa/banco de imagens)

Um hotel em Quioto solicitou que um turista israelense assinasse uma declaração afirmando que não cometeu crimes de guerra durante seu serviço militar, como condição para realizar o check-in, conforme reportado pelo Ynetnews no sábado (26).

Publicidade
Grande contratação em Toyama - UT SURI-EMUEmpregos estáveis no Japão - UT SURI-EMUGrande contratação em Toyama - UT SURI-EMUEmpregos estáveis no Japão - UT SURI-EMU

O turista relatou que o incidente ocorreu após apresentar seu passaporte israelense na recepção. “O atendente me entregou este formulário e disse que, sem assiná-lo, eu não poderia me hospedar”, afirmou o homem, que serviu como médico de combate na reserva da Marinha.

De acordo com o turista, o formulário exigia que ele declarasse não ter cometido crimes de guerra, incluindo estupro, assassinato de indivíduos que se renderam ou ataques a civis.

Inicialmente, o turista israelense recusou-se a assinar o formulário, mas acabou assinando após ser informado pelo funcionário do hotel que todos os hóspedes israelenses e russos eram obrigados a fazê-lo.

“Nunca estive envolvido em quaisquer crimes de guerra em violação ao direito internacional e humanitário, incluindo, mas não se limitando a ataques a civis (crianças, mulheres, etc.), assassinato ou maus-tratos àqueles que se renderam ou foram capturados como prisioneiros de guerra, tortura ou tratamento desumano, violência sexual, deslocamento forçado ou pilhagem, e outros atos abrangidos pelo Artigo 8 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI)”, dizia o formulário.

“Nunca planejei, ordenei, apoiei, incitei crimes de guerra, nem participei de tais atos. Comprometo-me a continuar a cumprir o direito internacional e humanitário e a nunca me envolver em crimes de guerra de qualquer forma,” declarava o documento.

Após o incidente, o embaixador de Israel no Japão, Gilad Cohen, enviou uma carta ao governador de Quioto, Takatoshi Nishiwaki, afirmando que a situação era inaceitável.

O gerente do hotel disse ao Ynetnews que exigir a declaração era apropriado. “Para nós, a guerra é algo distante e nunca encontramos pessoas que matam mulheres e crianças e bombardeiam escolas”, afirmou.

Um incidente similar ocorreu em outro hotel em Quioto em junho do ano passado.

Israel enfrenta um processo de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça devido às suas ações militares em Gaza, onde matou mais de 50.000 pessoas desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.

Paralelamente, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por acusações de crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

Fonte: AA

logo