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Japão busca eliminar tarifas comerciais em negociações com os EUA

| Sociedade

Primeiro-ministro japonês destaca relação positiva com Trump, mas busca tarifas zero nas negociações comerciais. Ishiba também levanta preocupações sobre o impacto de uma possível redução do imposto sobre consumo.

Konishi Sangyo - Empregos no Japão
tarifas 12 mai 2025 destaque

Shigeru Ishiba aborda negociações com os EUA e a economia doméstica. Ele defende tarifas zero e levanta questões sobre a redução do imposto sobre consumo no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, reiterou no domingo (11) que buscará a eliminação de todas as tarifas nas negociações comerciais com os Estados Unidos.

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Falando em um programa matinal da Fuji Television, Ishiba afirmou que as “discussões têm progredido gradualmente” e que a relação de Tóquio com o presidente dos EUA, Donald Trump, é “surpreendentemente boa”.

Contudo, Ishiba comentou que o acordo de Washington com Londres, anunciado na quinta-feira (8), que reduz uma tarifa proibitiva sobre exportações de automóveis britânicos, mas mantém uma base de 10% de tarifa, foi “um modelo” para acordos comerciais, “mas devemos almejar tarifas de 0%”.

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Apontando que tarifas elevadas sobre importação de automóveis encareceriam os carros para os consumidores americanos, Ishiba acrescentou: “pelo bem da economia americana também, as tarifas não deveriam ser reduzidas?”

Trump afirmou na sexta-feira (9) que os EUA manterão uma tarifa base de 10% em importações mesmo após a conclusão de acordos comerciais, acrescentando que podem haver isenções quando os países oferecerem termos comerciais significativos.

Atualmente, o Japão enfrenta uma tarifa de 25% sobre exportações de automóveis economicamente cruciais para os Estados Unidos, e uma tarifa recíproca de 24% sobre outros produtos japoneses.

Em termos de apoio à economia doméstica, Ishiba disse que o governo precisa pensar cuidadosamente sobre uma possível redução do imposto sobre consumo. “Se reduzirmos repentinamente o imposto sobre consumo, o que acontece com as finanças do país?” questionou ele. “Temos que considerar se não há outras maneiras de ajudar aqueles que realmente precisam.”

Fonte: Arab News


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