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Toyota: receita recorde trilionária, mas o lucro caiu

| Economia

A Toyota apresentou um aumento de 6,5% em sua receita operacional no último ano, alcançando 48 trilhões e 367 bilhões de ienes, o maior já registrado.

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Imagem: Nikkei

A Toyota Motor Corporation anunciou que a receita operacional de seu grupo no último ano fiscal aumentou 6,5% em relação ao ano anterior, atingindo 48 trilhões e 367 bilhões de ienes, um recorde histórico.

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Apesar deste marco, o lucro operacional declinou 10,4%, totalizando 4 trilhões e 795,5 bilhões de ienes, e o lucro final também caiu 3,6%, chegando a 4 trilhões e 765 bilhões de ienes, ambas as quedas acontecendo pela primeira vez em dois anos.

Essas diminuições são atribuídas, em parte, ao aumento dos investimentos em tecnologias avançadas e à melhoria das condições de trabalho, o que impactou diretamente os lucros operacionais.

Para o ano fiscal de 2025, a Toyota prevê que a receita operacional suba 1% para atingir ¥48.5 trilhões, enquanto espera-se que o lucro operacional diminua significativamente, 20,8%, para aproximadamente 3 trilhões e 800 bilhões de ienes, com o lucro final previsto para cair 34,9%, chegando a 3 trilhões e 100 bilhões de ienes.

A empresa japonesa também destacou o impacto das tarifas dos Estados Unidos nas projeções financeiras. Desde o mês passado até agora, estimou-se que essas tarifas representariam um impacto negativo de 180 bilhões de ienes no lucro operacional para os dois últimos meses.

Este cenário demonstra a contínua vulnerabilidade das indústrias automotivas em face das políticas comerciais internacionais.

A empresa prevê que a produção global, incluindo a marca Lexus, atinja 10 milhões de unidades, um aumento de aproximadamente 320 mil em relação a 9,67 milhões de unidades de 2024.

As vendas globais, incluindo subsidiárias como Daihatsu e Hino Motors, devem crescer 2%, alcançando 11,2 milhões de unidades.

Houve uma recuperação na produção após um declínio no ano fiscal de 2024 devido a irregularidades na certificação ‘tipo específico’ necessária para a produção em massa de automóveis. No entanto, as perspectivas do ambiente de negócios permanecem incertas.

No cenário dos EUA, a administração de Donald Trump introduziu uma tarifa adicional de 25% sobre carros importados em 3 de abril e, a partir de maio, estendeu a tarifa a peças essenciais como motores.

Para os fabricantes que importam peças de todo o mundo, estas tarifas representam um desafio significativo à rentabilidade.

As montadoras importam veículos e peças acabadas para os Estados Unidos, e as tarifas de Trump lançam uma sombra sobre os desempenhos financeiros de empresas além de Toyota.

General Motors (GM) dos EUA estima que aproximadamente 50% de suas vendas no país são de importação e que as tarifas podem reduzir seus lucros entre US$4 bilhões e US$5 bilhões (cerca de 570 bilhões de ienes a 720 bilhões de ienes) no ano fiscal de 2025.

A Ford Motor dos EUA também espera um incremento de custo de US$1,5 bilhões devido a tarifas adicionais sobre automóveis e peças.

O governo Trump pressiona para aumentar a produção doméstica; Nissan e Honda estão planejando transferir parte de sua produção para os EUA.

A GM também está aumentando a produção de picapes no país em resposta às mudanças nas políticas comerciais.

Fonte: NHK


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Protesto na Universidade de Columbia termina em detenções

Publicado em 8 de maio de 2025, em Notícias do Mundo

Uma manifestação pró-Palestina resultou na intervenção da polícia na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, com manifestantes detidos.

Manifestantes sendo detidos na universidade (Imagem: CNN)

Na última terça-feira, a Universidade de Columbia em Nova Iorque foi palco de um protesto pró-Palestina que resultou na intervenção da polícia local.

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Vários manifestantes foram detidos após tentarem invadir a biblioteca da instituição, ocasionando distúrbios que exigiram a ação dos oficiais.

A presidente em exercício da universidade, Claire Shipman, informou que ‘um grande número de pessoas participou dos distúrbios dentro e fora do prédio, tentando entrar à força na Butler Library, colocando em risco a segurança’.

Ainda não foram revelados quantos indivíduos foram detidos ou sob qual acusação específica. O incidente ocorreu às vésperas das provas finais, complicando o ambiente para estudantes que se preparavam na biblioteca.

Vídeos capturados dentro do local mostraram manifestantes sendo empurrados para fora das portas principais, enquanto gritos de ‘Expulsem-nos!’ e ‘Parem, vocês vão se machucar!’ podiam ser ouvidos claramente.

O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, comentou sobre a situação, afirmando em uma rede social que ‘o NYPD (polícia de Nova Iorque) está no campus para remover os invasores’. Claire Shipman também destacou que dois seguranças da universidade ficaram feridos durante a tentativa de invasão, mas a gravidade dos ferimentos ainda é desconhecida.

O grupo que organiza o evento, intitulado ‘Columbia University Apartheid Divest‘, pede que a instituição cancele investimentos em empresas associadas a Israel e renomeie a biblioteca como ‘Basel al-Araj People’s Library’, em homenagem ao ativista palestino falecido em 2017.

Não há confirmação se todos os manifestantes presentes estão vinculados a essa organização. Shipman reforçou a posição da universidade, enfatizando que, mesmo sendo limitada a uma sala, ‘não podemos tolerar qualquer interrupção que afete o estudo dos alunos para os exames finais’.

Quando solicitados a deixar a biblioteca, os manifestantes ignoraram os pedidos para se identificar e se retirar. A universidade alertou que aqueles que não dispersarem poderão enfrentar acusações de invasão de propriedade. Participantes não ligados ao protesto foram evacuados.

Este episódio segue um ciclo de protestos pró-Palestina que começou cerca de um ano atrás na mesma universidade e se propagou por várias instituições nos Estados Unidos.

Fonte: The Wall Street Journal

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