
Foto da Juliana (@resgatejulianamarins Instagram)
Foi encontrada morta a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Ela caiu em Cemara Nunggal, na rota para o pico do Monte Rinjani, na madrugada de sábado (21) no horário local e sexta-feira no horário do Brasil, mas as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela na quarta-feira (25), horário da Indonésia.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz comunicado publicado pouco depois das 11h de terça-feira (24), horário do Brasil, no perfil do Instagram chamado Resgate Juliana Marins, criado por parentes para divulgar notícias sobre o desaparecimento da jovem.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate Indonésia (Basarna), a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento no sábado ocorreu porque as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os resgatistas subissem até o local.
Difícil resgate da brasileira
A brasileira fazia uma trilha para chegar à cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo, de 3.726 metros de altura, em Lombok, quando deslizou e despencou em um penhasco.
Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram a brasileira. Apenas na manhã de segunda-feira (23) ela foi localizada. A temperatura do corpo mostrou que a brasileira ainda estava viva, porém, se mantinha imóvel.
Na terça-feira no Brasil e na quarta-feira no Japão, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe de resgate com grupamento especial da Basarna. As condições meteorológicas e geográficas prejudicam o trabalho de salvamento, segundo a agência.
Outro problema é a profundidade onde estava Juliana, a mais de 500 metros abaixo no terreno do penhasco, calculando cerca de 650 metros, e o clima ainda representaram grandes desafios, o que dificultou a chegada por meio de cordas, informou a Equipe Conjunta de Busca e Salvamento da Indonésia.
Foram destacados 48 socorristas para essa operação na quarta-feira, no horário local, e sete conseguiram se aproximar do local da vítima.
Fontes: Agência Brasil e Instagram