
Porta-aviões chinês (JNN)
O Ministério da Defesa do Japão (MOD) anunciou no domingo (7) que um caça J-15 decolando do porta-aviões Liaoning da Marinha da China iluminou intermitentemente caças F-15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão que haviam sido acionados sobre águas internacionais a sudeste da ilha de Okinawa em resposta a uma suspeita de violação do espaço aéreo.
Esta foi a primeira vez que o MOD anuncia publicamente essa ação chinesa contra a Força de Autodefesa do Japão. “Essa iluminação por radar é um ato perigoso que excede o alcance necessário para um voo seguro”, declarou o ministro Shinjiro Koizumi.
O ataque ao caça F-15 do Japão aconteceu entre 16h32 e 16h35 de sábado (6) próximo a Okinawa. Depois disso, entre aproximadamente 18h37 e 19h08, o radar da China foi intermitentemente direcionado para outro caça F-15. Nenhum piloto japonês ficou ferido.
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Ministro Shinjiro Koizumi (JNN)
O porta-aviões Liaoning da China foi avistado navegando próximo a Okinawa desde sexta-feira (5), e no sábado navegava em direção ao Oceano Pacífico entre a ilha principal de Okinawa e Miyakojima acompanhado por três destróieres de mísseis guiados.
Após a detecção de caças e helicópteros decolando e pousando, caças F-15 da Força Aérea de Autodefesa foram acionados para monitorar possíveis violações do espaço aéreo.
Em resposta, um porta-voz da Marinha da China emitiu um comunicado afirmando que “o lado chinês havia anunciado publicamente o mar e o espaço aéreo de treinamento com antecedência” e que “as aeronaves da Força de Autodefesa do Japão se aproximaram repetidamente do mar e do espaço aéreo de treinamento e realizou ato de interferência, impactando gravemente o treinamento normal da China“.
Fonte: JNN







