China emite mais vistos para japoneses na esperança de recuperação pós-vírus

A medida é aparentemente destinada a trazer de volta ao normal intercâmbios de negócios entre os dois países.

Um visto chinês, na imagem o L, para turistas (ilustrativa/PM)

O governo chinês aumentou o número de visto sendo emitidos a cidadãos japoneses após limitá-los por meses na sequência da pandemia de coronavírus, disse na quarta-feira (3) uma fonte diplomática familiar com relações bilaterais. A medida é aparentemente destinada a trazer de volta ao normal intercâmbios de negócios entre os dois países, disse a fonte, acrescentando que a China recentemente emitiu vistos para japoneses que entraram em Xangai e na província de Guangdong.

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Com a ausência de funcionários japoneses afetando as operações em companhias relacionadas ao Japão na China, Pequim começou a dar preferência a empresários nipônicos na emissão de vistos para apoiar a economia duramente afetada pela propagação do vírus.

Mas deve levar algum tempo para que famílias de tais empresários, assim como turistas japoneses possam entrar na China, visto que voos entre os dois países provavelmente continuarão limitados.

Um grande número de trabalhadores e suas famílias voltaram ao Japão durante o feriado de Ano Novo Lunar que começou em 24 de janeiro e estenderam suas estadas para avaliar a situação, enquanto temores com o surto na China se arrastavam em fevereiro.

No fim de março, o Ministério de Relações Exteriores da China anunciou abruptamente que impediria temporariamente a entrada de estrangeiros na nação para evitar casos de infecções importadas. A medida se aplica mesmo àqueles que têm um visto válido ou permissão de residência.

Solicitações para vistos de negócios e alguns casos específicos, entretanto, foram permitidos em meio à proibição de viagens.

No fim do mês passado, cerca de 140 japoneses que haviam sido retirados da cidade de Wuhan no início do ano retornaram em um voo fretado para o epicentro original do coronavírus.

A China já começou a permitir a entrada de empresários sul-coreanos que atendem a certas condições para garantir a operação estável de redes de fornecimento, as quais foram gravemente interrompidas pela pandemia.

Pequim também disse que retomará o fluxo com Singapura para propósitos de negócios.

Até agora o Japão evitou um aumento explosivo nas infecções por coronavírus. O país tem mais de 17,6 mil casos e cerca de 900 mortes.

Em 25 de maio, o Japão suspendeu completamente seu estado de emergência aplicado por causa da crise do coronavírus.

Na China, o aumento de infecções atingiu o pico em fevereiro. O vírus, que causa a Covid-19, deixou 83 mil pessoas doentes e matou mais de 4,6 mil, disseram as autoridades de saúde do país.

Fonte: Kyodo News and Culture

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Mais pessoas infectadas com ebola em novo surto no Congo, diz OMS

Publicado em 4 de junho de 2020, em Notícias do Mundo

O sistema de saúde da RDC está lutando contra a pior epidemia de sarampo do mundo, assim como o coronavírus.

Equipe se preparando para retirar corpo de casa em vilarejo em Lunsar, Serra Leoa, julho de 2015 (arquivo/PM)

O vírus ebola infectou mais duas pessoas na província Équater, na República Democrática do Congo – RDC, e se espalhou para uma nova área a 150Km de distância dos 6 casos originais, disse a Organização Mundial da Saúde na quarta-feira (3).

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Na segunda-feira (1º), autoridades congolesas confirmaram testes os quais mostraram que 4 pessoas morreram em decorrência de ebola na cidade de Mbandaka, no oeste do país.

A RDC vem se preparando para se declarar livre do ebola neste mês. Uma epidemia do vírus no outro lado do país matou mais de 2,2 mil pessoas desde 2018.

Os dois surtos são a mesma cepa do vírus, o que significa que as mesmas vacinas podem ser usadas para ajudar a conter sua propagação, dizem oficiais da saúde, embora eles acreditem que eles não estejam ligados.

“O caso mais recente confirmado de pessoa infectada por ebola participou do enterro de um dos primeiros casos, mas foi detectado no vilarejo de Biroko, a 150Km de distância de Mbandaka”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus.

Mbandaka sofreu um pequeno surto de ebola em 2018 em que 33 pessoas morreram. O uso de uma vacina e rápidos esforços de contenção incluindo estações móveis para lavagem das mãos e campanha de educação porta a porta o mantiveram longe.

Na quarta-feira, cerca de 50 profissionais da saúde da OMS e seus parceiros chegaram a Mbandaka com 3,6 mil doses de vacina contra ebola e 2 mil cartuchos para testes de laboratório, disse Tedros.

O vírus ebola causa febre hemorrágica e se espalha através de contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada, a qual sofre com vômitos e diarreia. O ebola é endêmico à RDC cujo rio Ebola deu ao víurs seu nome quando foi descoberto lá em 1976.

O sistema de saúde da RDC, que vem sendo desmerecido por décadas de guerra e má administração, está lutando contra a pior epidemia de sarampo do mundo, assim como a pandemia de coronavírus, que já infectou mais de 3 mil pessoas e causou a morte de 75.

Fonte: Agência Reuters

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