O mês de janeiro chega para nós podendo trazer um possível aumento da ansiedade devido a fatores como a insatisfação de não ter alcançado os objetivos do ano que se findou ou até mesmo pela expectativa de novos tempos possibilitando mudanças.
Estamos vindo de quase dois anos de muitas incertezas, medos, desconhecimento, perdas e dificuldades ocasionadas pela pandemia do Covid-19 e suas diversas variantes, o que não é diferente para a população brasileira residente no Japão e outros países. A estes soma-se a distancia do seu país de origem, as diferenças culturais, o excesso de trabalho, entre outras muitas questões individuais, condições que podem favorecer o desenvolvimento de várias questões emocionais.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), conceitua saúde como um completo estado de bem estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças ou demais enfermidades. Estima-se que uma a cada quatro pessoas no mundo, irá sofrer de algum transtorno durante a vida.
Pensando nisso como forma de levar mais informação e prevenção, em 2014 foi criado por psicólogos em Minas Gerais, a campanha Janeiro Branco. Hoje conhecida mundialmente, a campanha trabalha com a conscientização da necessidade do cuidado com a saúde mental. É claro que esse cuidado deve ser estendido por todos os meses do ano, porém diante de todas as outras campanhas existentes, no mês de janeiro esse trabalho é realizado de forma mais intensificada.
Mas afinal, o que fazer para estar bem mentalmente e consequentemente melhorar o todo?
É importante desenvolvermos o autoconhecimento e a capacidade de conscientização. Precisamos aprender a perceber e compreender as mensagens transmitidas pelo nosso corpo a partir dos diversos estímulos aos quais somos submetidos. Identificar quais são as nossas prioridades e nossas limitações, como cita Freud, “somos feitos de carne mas temos que viver como se fôssemos de ferro”; mas o quanto disso nos favorece ou prejudica?
“Somos feitos de carne mas temos que viver como se fôssemos de ferro.” – Freud
O quanto da nossa vida longe do Brasil, nas longas horas de trabalho, no estresse diário vivido no chão das fábricas, está nos afetando?
A resposta nem sempre nos chega de forma clara. Muitas vezes não temos recursos para lidar sozinhos com todo esse conjunto de sensações e sentimentos não nomeados, e quando isso acontece, a ajuda psicológica pode ser um caminho para aprendermos a lidar melhor com essas situações, possibilitando o encontro do equilíbrio necessário para o nosso bem estar de maneira mais integrada, consigo, com as pessoas e com o meio.
Se me permitem sugerir, façam-se essas perguntas: Sou quem eu quero ser? Estou onde quero estar? Boas reflexões!
- https://www.who.int/eportuguese/publications/pt/
- Sigmund Freud Citado em VILLAMARÍN, Alberto J.G., Citações da Cultura Universal, editora AGE Ltda, 2002, p. 249.
Se deseja conversar, desabafar ou busca orientações, entre em contato com a autora e solicite atendimento online. É mais prático e eficaz do que se imagina. Link nos card abaixo.
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