Algumas pessoas por mais que se esforcem tem dificuldade para deslanchar na vida. Se acham incapazes de grandes conquistas e até mesmo não merecedoras de realizações. Esse sentimento de incapacidade e impossibilidade pode estar ligado à uma baixa autoestima.
Fala-se muito sobre autoestima elevada, unida a felicidade e bem-estar. Estão nas fotos, nos vídeos da internet e nas reportagens das mídias, mas como podemos definir de fato autoestima e qual a melhor forma de alcançá-la?
A autoestima é a avaliação que fazemos de nós mesmos e como nos respeitamos como sujeitos. Segundo Freud, está diretamente ligada com o desenvolvimento do ego. O ego para a psicanálise é o que caracteriza a personalidade de cada um de nós.
Ninguém nasce com autoestima, isto é aprendido, construído no decorrer do desenvolvimento, principalmente na infância e adolescência.
É através do olhar do outro que nossa autoestima é desenvolvida. A figura materna ou cuidadora, é o nosso primeiro espelho. A forma como somos tratados, reconhecidos, amados ou não, desejados ou não, bem cuidados ou não, ao logo do processo de desenvolvimento faz toda a diferença. A maneira como o sujeito lê esse acolhimento, vai sendo internalizada e pode ser considerada nutridora ou não do seu psiquismo.
Assim, podemos dizer que a autoestima pode ser influenciada também por processos inconscientes, e, por se tratar de algo aprendido e desenvolvido, os parâmetros e critérios são provenientes daquilo que nos foi passado, seja pelos pais, pares ou meio social.
Entendendo causas, buscando soluções
A psicanálise acredita que sujeitos que foram nutridos positivamente, tornam-se pessoas mais autoconfiantes, determinados e satisfeitos com sua identidade. Ao contrário, quando essa nutrição não é suficientemente boa, o sujeito pode apresentar uma visão depreciativa de si, com dificuldade de autoaceitação e autoconhecimento, mostrando-se inseguros, temerosos por rejeições e habitualmente comparam a si próprio e a vida à de outras pessoas, resultando em grande sofrimento.
A psicoterapia pode entrar como uma grande aliada no processo de reconstrução de suas potencialidades, onde o sujeito poderá assumir seu lugar no mundo a partir das suas próprias escolhas.
As ferramentas da psicologia junto ao seu comprometimento, contribuirão no processo de autoconhecimento, autoaceitação e consequentemente favorecerão na tolerância as frustrações e demais situações estressoras e desafiantes do dia a dia.
Saber quem somos e se apropriar dessa qualidade, é o que podemos chamar de poder na busca de uma vida mais equilibrada e mais satisfatória.
O seu sucesso depende das suas escolhas, escolha ser sempre você!
Boas reflexões!
Eliana Nonaka (toque para conectar no Facebook)
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