Japão considera novo imposto para custear conservação e gerenciamento de florestas

Cada um dos 62 milhões de residentes contribuintes desembolsaria mais de 1.000 ienes por ano para o novo imposto planejado.

O novo imposto ajudaria a pagar por esforços para cultivar florestas saudáveis no Japão (imagem ilustrativa)

O governo japonês planeja lançar um novo imposto no ano fiscal de 2020 ou posteriormente para custear a conservação e gerenciamento de florestas, embora sobrem questões em relação a sua eficácia contra as emissões de dióxido de carbono e outras ameaças ambientais.

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A Comissão de Pesquisa sobre o Sistema de Imposto do dominante PLD – Partido Liberal Democrático se reuniu na quarta-feira (22) para iniciar discussões sobre reformas tributárias que poderão ser aprovadas no próximo ano fiscal.

Cada um dos 62 milhões de residentes contribuintes desembolsaria mais de 1.000 ienes por ano para o novo imposto, levantando um total de 62 bilhões de ienes ($555 milhões) para ajudar os municípios a gerenciar florestas, estradas e agentes florestais.

A Agência Florestal defende a implementação do imposto no ano fiscal de 2019, quando ela lançar um novo sistema o qual permite que florestas inexploradas sejam alugadas para empresas. Contudo, Yoichi Miyazawa, chefe de pesquisa do PLD, disse que isso “não deve coincidir com o aumento do imposto sobre consumo” planejado para outubro de 2019.

Outros dizem que o imposto florestal deveria aguardar até o ano fiscal de 2024, quando a atual sobretaxa de 1.000 ienes anual para custear os esforços de reconstrução do terremoto e tsunami de março de 2001 se encerra.

Também há questões sobre como prevenir a dupla tributação, visto que certos municípios já introduziram impostos locais para pagar por gerenciamento de florestas.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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Moedas digitais não vão substituir o dinheiro em espécie tão cedo, diz BOJ

Publicado em 24 de novembro de 2017, em Economia

A tecnologia financeira está revolucionando a indústria bancária, mas as moedas digitais não vão substituir o dinheiro em espécie tão cedo, disse um alto responsável do BOJ.

Neste ano, o governo reconheceu a bitcoin como uma moeda corrente e aprovou várias empresas como operadoras de câmbio de criptomoeda

A tecnologia financeira está revolucionando a indústria bancária rapidamente, mas as moedas digitais não vão substituir o dinheiro em espécie tão cedo, disse um alto responsável do BOJ – Banco do Japão na quarta-feira (22).

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“Está muito longe, disse Hiromi Yamaoka, responsável pelo departamento de pagamentos e liquidação do BOJ, nos bastidores de um fórum sobre inovação financeira sediado pela Thomson Reuters.

“Isso mudaria o sistema bancário de forma muito drástica”.

O Japão se tornou um corredor de frente na indústria de tecnologia financeira (fintech), com o governo neste ano tendo reconhecido a bitcoin como uma moeda corrente e aprovou várias empresas como operadoras de câmbio de criptomoeda.

No ano passado, o BOJ estabeleceu uma seção responsável da fintech para oferecer orientação a bancos que buscam novas oportunidades de negócios, e se juntou ao Banco Central Europeu – ECB na sigla em inglês –  para estudar tecnologia de registro distribuído como a blockchain.

Contudo, em setembro, o BOJ e o ECB julgaram que a blockchain – que é melhor conhecida como o sistema que apoia a bitcoin – não era matura o suficiente para alimentar os maiores sistemas de pagamento do mundo.

“A partir de uma perspective prática, acho que ainda está sob construção”, disse Yamaoka ao fórum, mencionando a blockchain e a tecnologia DLT.

A blockchain é uma base de registro online pública de transações mantidas por uma rede de computadores na internet.

Empresas financeiras esperam que a nova tecnologia possa reduzir o custo e a complexidade de processos complicados, como pagamentos internacionais e estabelecimento de segurança.

Os bancos também estão usando a fintech de outras maneiras para tornar seus serviços financeiros mais eficientes, incluindo aplicativos para smartphones e inteligência artificial para serviços consultivos.

Fonte: Agência Reuters
Imagem: Bank Image

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