O governo japonês planeja lançar um novo imposto no ano fiscal de 2020 ou posteriormente para custear a conservação e gerenciamento de florestas, embora sobrem questões em relação a sua eficácia contra as emissões de dióxido de carbono e outras ameaças ambientais.
A Comissão de Pesquisa sobre o Sistema de Imposto do dominante PLD – Partido Liberal Democrático se reuniu na quarta-feira (22) para iniciar discussões sobre reformas tributárias que poderão ser aprovadas no próximo ano fiscal.
Cada um dos 62 milhões de residentes contribuintes desembolsaria mais de 1.000 ienes por ano para o novo imposto, levantando um total de 62 bilhões de ienes ($555 milhões) para ajudar os municípios a gerenciar florestas, estradas e agentes florestais.
A Agência Florestal defende a implementação do imposto no ano fiscal de 2019, quando ela lançar um novo sistema o qual permite que florestas inexploradas sejam alugadas para empresas. Contudo, Yoichi Miyazawa, chefe de pesquisa do PLD, disse que isso “não deve coincidir com o aumento do imposto sobre consumo” planejado para outubro de 2019.
Outros dizem que o imposto florestal deveria aguardar até o ano fiscal de 2024, quando a atual sobretaxa de 1.000 ienes anual para custear os esforços de reconstrução do terremoto e tsunami de março de 2001 se encerra.
Também há questões sobre como prevenir a dupla tributação, visto que certos municípios já introduziram impostos locais para pagar por gerenciamento de florestas.
Fonte: Nikkei Imagem: Bank Image