Escolas estão fechando piscinas para reduzir custos

Algumas escolas estão terceirizando as aulas de natação, outra estão as encerrando completamente.

(ilustrativa/banco de imagens)

Embora piscinas sejam raras em escolas públicas do primário e ginásio no exterior, instalações do tipo estão normalmente disponíveis em suas homólogas japonesas.

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Crianças na Europa, por exemplo, geralmente têm aulas de natação em piscinas comunitárias, enquanto estudantes japoneses fazem isso em suas próprias escolas.

Entretanto, recentemente, mais estudantes do primário e ginásio no Japão estão tendo suas aulas de natação fora da área das escolas, em parte devido ao custo para reparo e manutenção das piscinas descobertas das escolas.

Ter aulas fora do campus custa menos e pode envolver instrução especializada, mas também traz questões sobre como transportar crianças a esses locais e encontrar horário para as aulas. Alguns municípios decidiram parar com as aulas de natação completamente.

Em 19 de junho, cerca de 60 alunos da Minamoto Elementary School em Chiba estavam tendo aula de natação em uma piscina coberta de um clube fitness nas proximidades.

Neste ano fiscal, o governo municipal de Chiba parou de usar piscinas em duas de suas escolas públicas do primário por causa do estado de degradação. O custo anual para manter uma piscina de escola é de ¥1,5 milhão e os reparos podem custar até ¥14 milhões. As piscinas também aumentam a carga de trabalho aos professores, visto que eles precisam gerenciar a qualidade da água e realizar outras tarefas.

Terceirizar aulas de natação custa cerca de ¥4 milhões por ano para as duas escolas, mas as aulas podem ser realizadas mesmo em dias de chuva e os estudantes podem receber instrução especializada. No dia apenas um professor precisa acompanhar os alunos de duas salas, o que pode ajudar a reestruturar práticas de trabalho para os docentes.

Em todo o país, mais e mais piscinas descobertas vêm desaparecendo das dependências de escolas.

De acordo com a Agência de Esportes, havia 27.757 piscinas de escolas em todo o país no ano fiscal de 1996, mas o número havia diminuído em cerca de 25% no ano fiscal de 2015, para 20.820.

Atualmente a agência está compilando as mais recentes estatísticas. “O declínio continua desde o ano fiscal de 2015, o que sugere que mais escolas estão realizando aulas de natação fora de suas dependências”, disse um representante da agência.

Em uma tendência oposta, alguns municípios fecharam suas piscinas comunitárias e abriram instalações de escolas para o público. Uma pesquisa conduzida pela agência no ano fiscal de 2014 mostrou que 25% das escolas públicas primárias e ginasiais abriram suas piscinas para o público geral.

Alguns municípios encerraram suas aulas de natação completamente, devido a dificuldades em encontrar tempo suficiente no cronograma escolar.

O governo municipal de Ebina (Kanagawa), por exemplo, havia fechado as piscinas em todas as suas escolas do primário e ginásio até o ano fiscal de 2011, e no lugar estava realizando aulas fora do campus. No ano fiscal de 2015, as escolas do ginásio da cidade encerraram por completo as aulas de natação. Inicialmente eles alocaram duas aberturas de aulas consecutivas voltadas à natação para estudantes de várias classes, mas achou cada vez mais difícil fazer isso e também garantir tempo para outras matérias.

Em contraste, o governo municipal de Yokohama (Kanagawa) decidiu manter suas piscinas de escolas. Durante o ano fiscal de 2012 uma escola realizou aulas de natação em um estabelecimento de ensino próximo, mas agora as oferece em sua própria piscina porque viajar para a outra consumia muito tempo.

Sob as diretrizes de ensino oficiais do governo, a educação física deve ser oferecida em 90 a 105 aulas por ano em escolas primárias, com uma aula tendo a duração de 45 minutos. Já no ginásio deve ser oferecida em 105 aulas, com duração de 50 minutos uma aula. As diretrizes estipulam que a natação é um elemento compulsório para estudantes a partir do primeiro ano do primário até o segundo ano do ginásio.

De acordo com a agência, o número de aulas de natação é deixado a critério da escola e se um local adequado não está disponível elas não precisam ser realizadas.

Aulas de natação começaram para prevenir acidentes

As aulas de natação se disseminaram no Japão após a 2ª  Guerra Mundial, como parte dos esforços para prevenir uma repetição de acidentes aquáticos trágicos envolvendo crianças.

De acordo com o professor Atsunori Matsui da Universidade de Educação de Naruto, o movimento foi causado principalmente por um acidente em maio de 1955 em que 168 pessoas – incluindo muitos alunos do primário e ginásio em viagens escolares – morreram quando uma balsa afundou na costa da província de Kanagawa. O desastre levou escolas em todo o país a construírem suas próprias piscinas.

Inicialmente, as diretrizes de ensino para escolas do primário categorizaram a natação como “dentre outros exercícios” na educação física, mas seu status foi atualizado para uma disciplina distinta quando as diretrizes foram revisadas no ano fiscal de 1968.

“Ensinar a nadar é importante para manter a segurança das crianças”, disse Matsui. “Ao invés de simplesmente depender do setor privado, as escolas deveriam examinar como ajudar professores a manter suas habilidades para oferecer instrução (nessa área)”.

Fonte: Yomiuri

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Japão e Singapura têm os passaportes mais poderosos do mundo

Publicado em 3 de julho de 2019, em Sociedade

O Henley Passport Index tem base em dados fornecidos pela IATA e cobre 199 passaportes e 227 destinos de viagem.

Japão e Singapura têm os passaportes mais fortes do mundo no Henley Passport Index (banco de imagens)

Entrando no segundo semestre de 2019, Japão e Singapura detêm o 1ª lugar com os passaportes mais fortes do mundo. A Coreia do Sul caiu para a segunda posição.

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Essa é a visão do Henley Passport Index que periodicamente mede o acesso que o documento de viagem de cada país ostenta.

Os passaportes do Japão e Singapura ficaram no topo dos rankings porque seus portadores podem visitar 189 países sem a necessidade de tirar visto prévio.

A Coreia do Sul divide a 2ª posição com a Finlândia e a Alemanha, com os cidadãos dos três países podendo visitar 187 jurisdições em todo o mundo sem precisar de visto.

A Finlândia se beneficiou de recentes mudanças nas políticas de visto do Paquistão que antigamente eram altamente rigorosas. Agora o Paquistão oferece o ETA (Electronic Travel Authority) a cidadãos de 50 países, incluindo Finlândia, Japão, Malta, Espanha, Suíça e Emirados Árabes Unidos.

Os países europeus Dinamarca, Itália e Luxemburgo ficaram no 3º lugar no index, com acesso sem visto ou recebimento na chegada em 186 países, enquanto a França, Espanha e Suécia estão na 4ª posição, com acesso livre a 185 países.

O Brasil está na 18ª posição junto com a Romênia, podendo visitar 169 países sem visto.

No outro lado da escala, o Afeganistão está novamente no último lugar nos rankings, com seus cidadãos tendo acesso livre a apenas 25 destinos no mundo.

“Com algumas poucas exceções, o mais recente ranking do Henley Passport Index mostra que países em todo o mundo veem cada vez mais a abertura de vistos como fundamental para o progresso econômico e social”, disse em um release Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners e criador do conceito passport index.

Os melhores passaportes 2019

  1. Japão, Singapura (189 destinos)
  2. Finlândia, Alemanha e Coreia do Sul (187)
  3. Dinamarca, Itália e Luxemburgo (186)
  4. França, Espanha e Suécia (185)
  5. Áustria, Holanda, Portugal, Suíça (184)
  6. Bélgica, Canadá, Grécia, Irlanda Noruega, Reino Unido e Estados Unidos (183)
  7. Malta (182)
  8. República Tcheca (181)
  9. Austrália, Islândia, Lituânia e Nova Zelândia (180)
  10. Letônia, Eslováquia e Eslovênia (179)

Os piores passaportes do mundo

Vários países no mundo têm acesso livre ou recebem visto na chegada em menos de 40 destinos. Esses incluem:

  1. Bangladesh, Eritreia, Irã, Líbano e Coreia do Norte (39 destinos)
  2. Nepal (38)
  3. Líbia, Território Palestino e Sudão (37)
  4. Iêmen (33)
  5. Somália (31)
  6. Paquistão (30)
  7. Síria (29)
  8. Iraque (27)
  9. Afeganistão (25)

Outros indexes

A lista do Henley & Partner é um dos vários índices criados por firmas financeiras para classificar passaportes globais de acordo com o acesso que eles oferecem aos seus cidadãos.

O Henley Passport Index tem base em dados fornecidos pela Associação Internacional de Transportes Aéreos – IATA e cobre 199 passaportes e 227 destinos de viagem. Ele é atualizado em tempo real ao longo do ano, como quando alterações em políticas de visto entram em vigor.

O Passport Index da Arton Capital leva em consideração os passaportes de 193 países membros das Nações Unidas  e seis territórios – ROC Taiwan, Macau (SAR China), Hong Kong (SAR China), Kosovo, Território Palestino e Vaticano. Territórios anexados a outros países são excluídos.

Seu index 2019 coloca os Emirados Árabes Unidos no topo como passaporte mais forte, tendo acesso livre a 173 países, seguidos pela Finlândia, Luxemburgo e Espanha com 168 e, em conjunto no 3º lugar com 167 estão Dinamarca, Itália, Alemanha, Holanda, Áustria, Portugal, Suíça, Japão, Coreia do Sul, Irlanda e os Estados Unidos.

É importante lembrar que mesmo podendo visitar países sem visto ou recebê-lo na chegada, autoridades imigratórias dos destinos podem exigir seguro viagem, comprovante de hospedagem de hotel, vacinas, certas quantias em dinheiro, cartão de crédito, dentre outros.

Fonte: Henley Passport Index

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