Jovem na rua (Pikrepo)
Os dados do Censo Demográfico do Japão mostram que pelo menos 7,7% dos jovens na faixa dos 15 aos 19, de cidadania estrangeira, não frequentam escola tampouco trabalham.
O índice dos de nacionalidade japonesa é de 3,1%, menos da metade dos estrangeiros.
Segundo a análise, no caso dos estrangeiros, no pano de fundo tem a insuficiência do ensino da língua japonesa e também a não familiariedade com a vida no Japão.
Quase 30% dos menores de idade estrangeiros não responderam à pesquisa, sugerindo que a proporção de estudantes fora da escola e de desempregados ser ainda maior.
O Mainichi Shimbun analisou os status de matriculados na escola e de emprego desses jovens tabulando dados do último censo realizado em 2015. E os comparou entre as nacionalidades estrangeira e japonesa.
Segundo o professor Itaru Kaji, da Universidade Osaka Seikei, especialista no percurso das crianças estrangeiras “o risco de faltar à educação e do trabalho nos teens estrangeiros é maior do que dos japoneses. Especialmente em termos de idioma e cultura, os jovens do Brasil, Peru e Filipinas, onde a diferença é notável, têm uma porcentagem maior de pessoas fora da escola e desempregadas”.
Fontes: Mainichi e Infoseek
