Duas a quatro vezes mais pessoas nas ruas do que no primeiro estado de emergência em Kanto

Análises da NHK indicam que a movimentação em Tóquio e 3 províncias de Kanto foi de 2 a 4 vezes maior do que no primeiro estado de emergência.

Imagem Ilustrativa

A NHK publicou uma análise da movimentação das pessoas entre as 18h e 24h do dia 9, o primeiro sábado após a declaração do segundo estado de emergência, em Tóquio.

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Os resultados mostram que a movimentação nas principais cidades da capital é inferior à média nos fins de semana antes da pandemia, mas é de 2 a 4 vezes maior do que durante o primeiro estado de emergência.

No Cruzamento de Shibuya, um dos locais mais conhecidos do bairro, teve 2,8 vezes mais pessoas. No bairro de Kabuki, em Shijuku, o aumento foi de 150% em relação primeiro estado de emergência, enquanto a Roppongi recebeu 2,4 vezes mais pessoas. O bairro de Ginza teve o maior aumento, com 300% mais pessoas nas ruas.

Entretanto, em relação ao mês de dezembro, o número de pessoas caiu de 10% a 50%, mas se esperava uma queda mais expressiva levando em conta à severidade da atual situação.

Nas outras 3 províncias de Kanto, também foi registrado um grande aumento. Na Estação de Omiya, em Saitama, o aumento foi 160%. Na Estação de Yokohama, em Kanagawa, foram 4,5 vezes mais pessoas, e na Estação de Chiba, província homônima, o aumento foi de 280%.

A análise utilizou dados coletados com a aprovação dos usuários da empresa de inteligência artificial Agoop.

Fonte: NHK

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Donald Trump é banido de diversas redes sociais

Publicado em 11 de janeiro de 2021, em Sociedade

Após os discursos que incentivavam a invasão ao Capitólio, diversas redes sociais e plataformas decidiram banir ou restringir o acesso de Trump.

Donald Trump (banco de imagens)

Diversas mídias sociais anunciaram o banimento ou restrição de publicações do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após as declarações do republicano que incentivaram a invasão ao Capitólio em 6 deste mês.

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Trump fez diversas publicações no Twitter e outras redes sociais que instigavam a manifestação, mas voltou atrás após a repercussão da invasão.

As empresas avaliaram que os discursos de Trump nas redes sociais incitavam a violência e poderiam se tornar um perigo à democracia. O Twitter, rede principal do presidente, baniu indefinidamente a conta do republicano no dia 8 deste mês.

A rede explica que as publicações de Trump poderiam insinuar que as “eleições americanas não foram legítimas”, além de incentivar a violência. Com a decisão de Trump em não participar da posse de Joe Biden em 20 de janeiro, a rede interpretou que a situação era favorável para o evento de posse se tornar alvo de ataques pelos apoiadores radicais de Trump.

Na noite do dia da invasão, o acesso de Trump ao Facebook e Instagram foi bloqueado por 24 horas. No dia seguinte, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou que as contas do presidente nas plataformas serão suspensas por tempo indeterminado até pelo menos o fim do mandato.

Após os bloqueios e banimentos, Trump recorreu à rede social Parler, que é conhecida pelos usuários de direita política. Entretanto, o Google, Apple e Amazon baniram a rede social das lojas de aplicativos por avaliarem que ela não adota medidas eficazes para moderação e remoção de publicações que estimulam a violência.

A Amazon suspendeu os servidores da unidade Amazon Web Services (AWS) utilizados pela rede por “falhar em lidar com o aumento de conteúdo violento”.

A plataforma de comércio eletrônico Shopify fechou o serviço a todas as lojas afiliadas a Trump por violações da política de uso.

O Tiktok, que foi alvo de bloqueio nos EUA por determinação do próprio presidente, está removendo vídeos dos discursos de Trump publicados pelos próprios usuários. O Reddit fechou o fórum “r/donaldtrump” por violações repetidas das políticas de uso ao promover ódio e violência.

Ao todo, foram 12 redes e plataformas sociais que baniram ou bloquearam diretamente as contas de Trump ou removeram conteúdos relacionados ao republicano.

Fonte: Asahi e Engadget

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