A onda da variante ômicron do coronavírus parece ser mais leve, de acordo com estudos preliminares publicados no Reino Unido e na África do Sul.
Evidência inicial sugere que menos pessoas estão precisando de tratamento hospitalar do que com outras variantes – com estimativas variando em uma redução de 30 a 70 por cento.
Entretanto a preocupação continua de que mesmo se a ômicron é mais leve, o número absoluto de casos poderia sobrecarregar hospitais.
Uma compreensão mais profunda da gravidade da ômicron ajudará países a decidirem como responder ao vírus.
O Dr. Jim McMenamin, diretor de incidentes nacionais da Covid-19 do Public Health Scotland, descreveu isso como uma “boa notícia qualificada”.
Ele disse que os dados estavam “preenchendo um vazio” sobre proteção contra hospitalização, mas alertou que “era importante não nos anteciparmos”.
A variante ômicron está se espalhando incrivelmente rápido e um grande número de casos poderia liquidar quaisquer benefícios de ela ser mais leve.
Enquanto isso, um outro estudo na África do Sul também aponta para a onda da ômicron sendo mais leve.
Ele mostrou que pessoas tinham 70 a 80 por cento menos probabilidade de tratamento hospitalar, dependendo se a ômicron é comparada a outras ondas, ou outras variantes atualmente em circulação.
Acredita-se que a redução na gravidade seja uma combinação das propriedades fundamentais da ômicron, assim como altos níveis de imunidade de vacinações e infecções anteriores.
Uma análise da ômicron feita pelo Imperial College London sugere que as mutações da ômicron a tornaram um vírus mais leve do que o da delta.
Fonte: BBC