Como passar as festas natalinas e feriado de forma segura em relação à ômicron

Com a aproximação das festas natalinas e do feriado de Ano Novo, o infectologista explica como se cuidar para evitar a infecção.

Imagem ilustrativa de brinde com champagne (PxHere)

A variante ômicron do novo coronavírus preocupa o governo e a população, porque propaga a uma velocidade sem precedentes.

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O médico, infectologista e presidente do subcomitê governamental de prevenção à infecção, Shigeru Omi, realizou uma coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira (23) para explicar sobre a importância dos cuidados no final e começo do ano

As pessoas se reúnem para festividades e também se movem para viajar no feriado de final e começo de ano, que parecia ser mais tranquilo do que o ano passado, mas o quadro mudou com a variante ômicron. 

Não é irmã ou prima da variante Delta”, disse Omi, explicando que a ômicron é como se fosse um outro coronavírus, de alta infectividade. Embora ainda não tenha dados científicos, alerta para o contágio na comunidade, como já ocorreu em Osaka, onde uma família de 3 pessoas testaram positivo.

Há dados de que os idosos, mesmo vacinados, se infectados pela ômicron correm o risco de ficarem em estado grave. Em relação às pessoas adultas jovens o quadro pode não se agravar. 

Recomendações

Médico Shigeru Omi na coletiva de imprensa, na tarde de quinta-feira (ANN)

A variante ômicron se propaga de forma muito rápida. Para evitar uma nova onda, causando tensão no sistema médico, e imobilizando as pessoas infectadas, Omi, faz recomendações importantes, embora tenha explicado que a população japonesa é cuidadosa. A máscara já é normal e tem alto nível de consciência em relação à saúde.

“Não vou dizer para quem já comprou as passagens ou já fez as reservas para cancelar a viagem. Mas, quem ainda não o fez, recomendo evitar viajar, seja para retorno à cidade natal ou para o lazer”, disse.

Em relação ao cotidiano, além do uso de máscara e da higienização das mãos, reitera que é importante continuar ventilando os ambientes e evitar aglomerações. Especialmente nas festas comemorativas, que sejam com número limitado de pessoas, na medida do possível e todos os cuidados básicos.

“Mas já fui vacinado, podem dizer as pessoas. Sim, a vacinação é importante, mas o tempo está passando e a imunidade vai caindo, por isso, é preciso se cuidar”, explica. 

Outro detalhe importante é fazer o teste PCR o mais rápido possível, mesmo com sintomas considerados leves.  

Para quem ainda não foi vacinado ou não pode se vacinar, recomenda realizar o teste PCR com frequência. 

O importante é ter em mente não infectar o próximo.

Fonte: ANN ao vivo

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Onda da variante ômicron parece mais leve, mas preocupações continuam

Publicado em 23 de dezembro de 2021, em Notícias do Mundo

A ômicron está se espalhando incrivelmente rápido e um grande número de casos poderia liquidar quaisquer benefícios de ela ser mais leve.

Mutação do coronavírus (ilustrativa/banco de imagens)

A onda da variante ômicron do coronavírus parece ser mais leve, de acordo com estudos preliminares publicados no Reino Unido e na África do Sul.

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Evidência inicial sugere que menos pessoas estão precisando de tratamento hospitalar do que com outras variantes – com estimativas variando em uma redução de 30 a 70 por cento.

Entretanto a preocupação continua de que mesmo se a ômicron é mais leve, o número absoluto de casos poderia sobrecarregar hospitais.

Uma compreensão mais profunda da gravidade da ômicron ajudará países a decidirem como responder ao vírus.

O Dr. Jim McMenamin, diretor de incidentes nacionais da Covid-19 do Public Health Scotland, descreveu isso como uma “boa notícia qualificada”.

Ele disse que os dados estavam “preenchendo um vazio” sobre proteção contra hospitalização, mas alertou que “era importante não nos anteciparmos”.

A variante ômicron está se espalhando incrivelmente rápido e um grande número de casos poderia liquidar quaisquer benefícios de ela ser mais leve.

Enquanto isso, um outro estudo na África do Sul também aponta para a onda da ômicron sendo mais leve.

Ele mostrou que pessoas tinham 70 a 80 por cento menos probabilidade de tratamento hospitalar, dependendo se a ômicron é comparada a outras ondas, ou outras variantes atualmente em circulação.

Acredita-se que a redução na gravidade seja uma combinação das propriedades fundamentais da ômicron, assim como altos níveis de imunidade de vacinações e infecções anteriores.

Uma análise da ômicron feita pelo Imperial College London sugere que as mutações da ômicron a tornaram um vírus mais leve do que o da delta.

Fonte: BBC

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