Passeio imperdível em Gifu: árvore da vida de mais de mil anos

Ainda dá tempo de fazer um passeio inesquecível e contemplar de perto a cerejeira milenar, em local de fácil acesso em Gifu e com iluminação especial. De graça e amplo estacionamento.

Cerejeira de 1,5 mil anos (CBC TV)

Uma cerejeira com mais de 1,5 mil anos, da variedade Neodani Usuzumi Sakura (根尾谷淡墨桜), está exuberante. É uma das 3 mais antigas do país e também tombada como Monumento Natural do Japão.

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Está toda florida e tem uma particularidade além do seu tempo de vida. Quando em botões tem cor rosa, quando desabrocha o tom fica mais claro e ao florescer completamente e pouco antes de cair fica off white, por isso, o nome usuzumi.

Só de apreciá-la faz lembrar da árvore da vida, presente nos ensinamentos religiosos e filosóficos como o cristianismo, o budismo, a cabala e também nas mitologias. Essa cerejeira milenar pode ser uma representação plural do símbolo da criação, da fortaleza em direção ao céu pela busca de mais conhecimento, sabedoria e experiências.

Ela tem 17,3 metros de altura e um tronco de 9,4 metros de circunferência. As outras duas exuberantes irmãs são a Yamataka Jindaizakura, em Yamanashi, e Miharu Takizakura, em Fukushima.

Se mora na região Tokai vale a pena visitá-la pois fica em um local de fácil acesso em Motosu (Gifu). E tem mais, a noite essa verdadeira árvore da vida ganha iluminação especial, tornando-a ainda mais encantadora! Emocione-se com esse símbolo da vida!

Neodani Usuzumi Sakura 

根尾谷淡墨桜

Ótimo passeio e volte para casa renovado com essa energia de vida!

Assista ao vídeo.

Fontes: Gifu Travel Guide, CBC TV e Pref. de Motosu

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Em uma semana 8 terremotos de intensidade 4 no Japão

Publicado em 8 de abril de 2022, em Sociedade

Um sismólogo e professor de Aichi explica os mecanismos das ocorrências e se a atividade sísmica está ativa no Japão.

Todos os terremotos de intensidade 4 ou mais ocorridos este ano (Nagoya TV)

Ocorreram 8 terremotos de intensidade 4 em 7 dias, o que intriga a população, embora aparentemente não tenham relação um com outro.

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Mas, essa sequência faz lembrar que é necessário rever se a mobília da casa está segura, se os capacetes e lanternas estão ao alcance, além de revisar os produtos dentro da mochila de emergência. É importante verificar se os produtos alimentícios estão dentro do prazo de vencimento, se as roupas são compatíveis com a atual estação do ano e outros detalhes.

Veja os 8 terremotos na lista abaixo, todos com intensidade sísmica 4.

  1. 31 de março às 20h52, magnitude 4,7, na Baía de Tóquio 
  2. 31 de março às 23h34, magnitude 4,4, sul da província de Quioto
  3.  2 de abril às 16h27, magnitude 4,4, no norte da província de Ibaraki
  4. 4 de abril às 10h26, magnitude 4,3, na Península de Noto (Ishikawa) 
  5. 4 de abril às 19h29, magnitude 5,4, na província de Fukushima  
  6. 6 de abril à 00h04, magnitude 5,4, na província de Fukushima
  7. 6 de abril às 17h14, magnitude 3,6, ao norte da província de Wakayama
  8. 7 de abril às 9h30, magnitude 4,6, leste da província de Aichi  

Os 8 terremotos em 1 semana (WeatherNews)

A ocorrência de terremotos na Baía de Tóquio, no norte da província de Ibaraki e no norte da província de Wakayama não são incomuns, pois são lugares onde tremores de média escala ocorrem várias vezes por ano. 

A parte sul da província de Quioto também é uma área onde um terremoto com intensidade sísmica de 4 ocorre uma vez a cada poucos anos.

Já em relação ao da Península de Noto (Ishikawa), é considerado ter sido causado por uma série de atividades porque o epicentro está próximo ao local onde o número de tremores aumentou desde outubro de 2020, perto da cidade de Suzu.  

O terremoto de Fukushima parece ser resultado de uma série de atividades relacionadas ao terremoto de magnitude 7,4 de 16 do mês passado, embora o epicentro tenha sido fora da área dessa série, mas foi em uma região ativa, relacionada ao Grande Terremoto e Tsunami ao Leste do Japão, em 2011. 

Em relação ao abalo com epicentro em Shinshiro (Aichi), não é uma área muito propensa a terremotos, mas em 1997 ocorreu um de magnitude 5,9 com intensidade sísmica máxima de 5.

A atividade sísmica está ativa em todo o país?

O sismólogo e professor Takashi Yokota, do Instituto de Tecnologia de Aichi, respondeu a essa pergunta para a reportagem da Nagoya TV. 

“Não é que seja especialmente numeroso, mas pode-se dizer que dentro de um ciclo, no qual podem ocorrer poucos ou muitos, o número é expressivo. Os de Hokkaido e Fukushima são consequências do ocorrido em 2011. Os de Quioto e de Aichi estão relacionados ao Nankai Trough, por isso, podem indicar um preparativo para o gigantesco”, explicou.

“Além disso, destaca-se o aumento da possibilidade de ocorrer um forte terremoto local, dentro da área circundante devido à influência da atividade do Nankai Trough”, disse.

Por isso, o sismólogo recomenda a revisão dos preparativos para se prevenir de um terremoto de maior intensidade.

Imagem ilustrativa de um kit de emergência, da empresa Direct Bosai (Amazon)

Fontes: WeatherNews e Nagoya TV

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