Árvore sul-americana florida prenuncia o verão em Shizuoka

Ainda dá tempo de apreciar as lindas flores de jacarandá em uma cidade praiana de Shizuoka.

Flores de jacarandá encantam os visitantes (Tokyo Shimbun e Pref. Atami)

A árvore jacarandá está no ápice de sua floração, prenunciando a chegada do verão, na cidade praiana de Atami (Shizuoka).

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É uma espécie nativa da América do Sul, sendo também ornamental pois oferece flores em formato de trombeta, em cachos. Essa árvore tropical foi amplamente extraída do Brasil para ser levada aos países da Europa.

Em 1990 Atami recebeu de presente duas árvores, enviadas pela cidade com laço de irmandade, Cascais, Portugal. Atualmente são mais de 100 pés enfileirados em uma passarela da praia Sun Beach, os quais atraem os olhares dos turistas e residentes.  

De acordo com a associação de turismo da cidade, se pode aproveitar até a segunda quinzena deste mês, com iluminação especial até 18.  “Queremos que apreciem essas flores únicas nesta época, inclusive tirando fotografias”, disse o porta-voz da associação.

A planta jacarandá cresce como árvore e dá flores em cachos, em tons de lilás ao roxo. É comum vê-la no Brasil e em outros países sul-americanos e o nome significa “perfumada” na língua tupi-guarani.

O nome do local em japonês é ジャカランダ遊歩道 (lê-se jacarandá yuhodo) e para chegar lá toque aqui.

Calçadão ladeado de jacarandás floridos (Pref. Atami)

Fontes: Tokyo Shimbun e Pref. Atami

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Cientistas brasileiros desenvolvem vacina contra vício em crack e cocaína

Publicado em 12 de junho de 2023, em Notícias do Mundo

Produzida por pesquisadores na UFMG, a vacina previne que a droga chegue ao cérebro dos pacientes e protege fetos de gestantes viciadas, de acordo com testes pré-clínicos.

Ilustrativa (banco de imagens)

Uma vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promete tratar o vício da cocaína e de seus derivados, como o crack.

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Em estudos desde 2015, o medicamento, chamado Calixcoca, já passou por testes pré-clínicos com ratos, em que a produção de anticorpos anticocaína nos corpos dos animais foi observada.

Agora, os pesquisadores estão buscando recursos para iniciar testes em humanos. Em ensaios com ratos, os anticorpos produzidos pela Calixcoca evitaram, por meio de molécula sintética, que a cocaína vencesse a barreira sangue-cérebro dos pacientes, ou seja, de ser levada pelo sangue até o sistema nervoso central, alcançando o cérebro.

“Acreditamos que, como nos modelos animais, em humanos esse efeito previne a percepção dos efeitos da droga, e, portanto, o paciente não reativa o circuito cerebral que leva à compulsão pela droga”, explica Frederico Garcia, pesquisador responsável pelo desenvolvimento da vacina anticocaína e professor no Departamento de Saúde Mental na Faculdade de Medicina da UFMG.

A ideia para o desenvolvimento da vacina partiu precisamente do sofrimento de gestantes viciadas em crack que chegavam à clínica de pacientes ambulatoriais da universidade.

“Elas sofrem muito com o conflito de tentar proteger seus bebês e a compulsão pela droga”.

Na época, falei com o professor Angelo de Fátima, do departamento de Química na UFMG, que conseguiu construir essa nova molécula que estamos desenvolvendo”, acrescenta Garcia.

De acordo com Garcia, há pelo menos outras duas instituições desenvolvendo vacinas similares para o tratamento de dependência química, a Johns Cristal e a Georg Koob, ambas nos EUA.

Fonte: Portugal Posten

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