Este ano houve formação de apenas 2 tufões, ambos no mês de maio, sendo que o segundo teve uma vida curta, encerrando no começo de junho. Em julho, até sexta-feira (19), ainda não surgiu nenhum, quando a média é de 3,7.
Após o término da estação chuvosa, é preciso ficar atento com as formações de nuvens sobre o mar, perto das Filipinas.
Mas já foi observado o que se chama de “ovo” de tufão, que são as nuvens na área de baixa pressão, atualmente perto das Filipinas. Mas, ao olhar para as simulações, é possível que esse “ovo” se desloque em sentido a Taiwan, em meados da próxima semana.
Isso significa que pode se transformar em tufão e possa afetar o Japão, caso se aproxime.
A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) utiliza supercomputadores para simular o movimento de ciclones tropicais e tufões e cria vários modelos de previsão.
Em relação a essa massa de nuvens sobre o oceano perto das Filipinas, ainda não se pode avaliar com precisão se irá se desenvolver para ciclone tropical ou tufão, ou qual seria a rota.
Como faz um mês e meio sem tufão, a água do oceano não pode ser agitada para “misturá-la”, por isso a temperatura da superfície continua elevada, em 1 a 2 graus Celsius acima do normal.
Por conta disso, se acontecer de se transformar em tufão, há risco de que se desenvolva e ganhe potência muito rápido. É conveniente ficar atento à formação do próximo tufão.
Fonte: MBC/JNN