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OMS faz alerta sobre falta de medicamentos para emagrecer

| Notícias do Mundo

A OMS alertou que a escassez de medicamentos inovadores para perda de peso, como Mounjaro, prejudicará o combate global à obesidade. Atualmente, apenas 10% das pessoas que necessitam desses tratamentos têm acesso a eles, apesar de seu grande potencial.

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mounjaro 2 dez 2025 destaque

Medicamentos como o Mounjaro representam um ‘novo capítulo’ no tratamento da obesidade e suas doenças associadas, mas a capacidade de produção global é insuficiente (ilustrativa/banco de imagens)

Medicamentos para perda de peso, como o Mounjaro, oferecem um enorme potencial para combater a crescente obesidade globalmente, mas atualmente estão disponíveis para apenas uma em cada 10 pessoas que precisam deles, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Sua eficácia comprovada em ajudar as pessoas a perder peso significa que os medicamentos representam “um novo capítulo” em como os serviços de saúde podem tratar a obesidade e as doenças mortais que ela causa, acrescentou a OMS.

Sua declaração pediu que os países façam o que puderem para garantir que as pessoas que se beneficiariam das terapias com peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) pudessem acessá-las. No entanto, embora adultos elegíveis geralmente devam recebê-los, mulheres grávidas não devem usá-los, afirmou a OMS.

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Limitações de acesso e crescimento da obesidade

Limites na capacidade de produção global significam que, atualmente, apenas cerca de 100 milhões de pessoas, no máximo, poderiam receber os medicamentos – o que representa apenas 10% de 1 bilhão que poderiam se beneficiar.

O número de pessoas consideradas obesas – com base em um índice de massa corporal de 30 ou mais – deve dobrar de 1 bilhão para 2 bilhões até 2030, e os custos globais devem atingir US$ 3 trilhões até a mesma data, alertou a organização.

A organização também alertou que as empresas farmacêuticas teriam que reduzir os preços que cobram por Mounjaro, Ozempic e medicamentos similares, e expandir enormemente a produção para evitar que pessoas nos países mais pobres do mundo sejam privadas deles.

Mudança de paradigma e abordagem integral

“Embora a medicação sozinha não resolva esta crise de saúde global, as terapias GLP-1 podem ajudar milhões a superar a obesidade e reduzir seus danos associados”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

A OMS apresentou seu posicionamento sobre os medicamentos pela primeira vez em uma “comunicado especial”, destinado a profissionais de saúde.

“As terapias GLP-1 marcam mais do que um avanço científico. Elas representam um novo capítulo na mudança conceitual gradual de como a sociedade aborda a obesidade – de uma “condição de estilo de vida” para uma doença crônica complexa, evitável e tratável, afirmou sua declaração no Journal of the American Medical Association.

Benefícios e recomendações de estilo de vida

A organização enfatizou que os medicamentos, por si só, não são suficientes para reverter a obesidade e que as pessoas que os utilizam também devem comer de forma mais saudável, fazer mais exercícios e receber aconselhamento sobre seus estilos de vida.

A OMS aceita a crescente evidência de que os GLP-1s podem ajudar a reduzir o risco de uma série de eventos e condições graves e potencialmente fatais, incluindo ataques cardíacos e derrames, diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol ruim, apneia do sono e doenças renais e arteriais.

Fonte: GRD

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