De acordo com dados fornecidos pela província de Gunma, o número de estrangeiros residentes foi recorde. Até 31 de dezembro do ano passado foram registrados 48.521 estrangeiros. Com esses dados, a análise é de aumento pelo quarto ano consecutivo, segundo o jornal Mainichi.
Os brasileiros ainda são maioria com 11.636 residentes, 417 a mais que em 2.015. Depois, são seguidos pelos chineses, com 7.348 e filipinos, com 6.679. Observa-se um grande crescimento da comunidade vietnamita. De 1.431 residentes passou para 5.464 em 2.016, ultrapassando a peruana, com 4.476. A província atribui o crescimento dos asiáticos aos estudantes e estagiários técnicos, os quais fazem parte de um dos pilares de suporte ao crescimento econômico do Japão.
A cidade com maior número de estrangeiros é Isezaki, com 11.190. Depois vem Oizumi-cho, onde 17,3% da população da cidade com 41.568 são estrangeiros, ultrapassando 7 mil pessoas.
Falta de mão de obra
A Universidade de Gunma realizou uma pesquisa entre os estudantes estrangeiros. Dos 292 que responderam, 84% pensam em se empregar fora da província. Um dos motivos pode ser a falta de conhecimento das empresas, apontou um dos professores entrevistado. Há esforços da província para que os estudantes descubram o que ela tem de melhor.
Uma fonte da Divisão de Coexistência Multicultural explicou que “comparando à situação de 2.008, quando ocorreu o Lehman Shock, está ocorrendo a recuperação econômica. Assim, as empresas da província estão com falta de recursos humanos”.
Com a reforma da Lei de Controle de Imigração em novembro do ano passado, o governo quer aumentar o número de estrangeiros para trabalharem como cuidadores de idosos. Assim, a província de Gunma também tem se preocupado em preparar as empresas prestadoras desse serviço para a aceitação dos cuidadores estrangeiros. Deve-se ao fato do aumento de idosos na província, tanto os japoneses quanto os estrangeiros residentes que já estão chegando a uma idade avançada.
Fonte: Mainichi Shimbun Imagens ilustrativas: Rurubu