Ministério estuda criação de sistema para eliminar fraldas através do esgoto

Japão criará um sistema para descartar fraldas pelo esgoto, auxiliando nos cuidados de crianças e idosos. Veja mais.

Essa ideia de eliminação de fraldas foi discutida a partir da perspectiva das mulheres (imagem ilustrativa)

O Ministério da Terra planeja estudar a construção de um sistema que permitirá às pessoas eliminarem fraldas descartáveis usadas através do sistema de esgoto, em uma tentativa de ajudar a aliviar um dos incômodos do descarte das fraldas das crianças e idosos.

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O sistema será baseado em máquinas de eliminação de lixo que esmagam restos de alimentos em partes menores para que elas possam seguir pelo esgoto, disseram autoridades na terça-feira (13).

O ministério pretende conduzir testes de demonstração dentro de 5 anos ao desenvolver máquinas específicas para eliminação de resíduos em colaboração com o setor privado.

Essa ideia de eliminação de fraldas, que foi proposta em um relatório de dezembro passado por um grupo de estudo, discutiu sobre sistemas de habitação e de esgoto para o futuro a partir da perspectiva das mulheres.

Segundo o relatório, se tal sistema for criado, problemas que ocorrem quando fraldas usadas são mantidas em casa até o dia de coleta de lixo poderiam ser solucionados.

Além disso, aqueles que cuidam de idosos não precisariam levar tal lixo a pontos de coleta, de acordo com o relatório. Ao remover uma das tarefas árduas enfrentadas por cuidadores, o sistema proposto pode permitir que mais idosos possam ser cuidados em suas próprias casas.

O sistema

Sob o plano preliminar, fraldas usadas seriam colocadas em uma espécie de saída instalada próxima aos vasos sanitários, trituradas por máquinas de eliminação de resíduos e expelidas no sistema de esgoto.

O ministério planeja estabelecer um painel de especialistas até o final de março do próximo ano e estudar detalhes específico para tal sistema.

O desenvolvimento de fraldas fabricadas com materiais que podem ser facilmente manejados por máquinas de eliminação de resíduos e sistema de esgoto também será discutido em colaboração com empresas, segundo autoridades.

Possíveis impactos no sistema de esgoto, assim como prevenir que as pessoas obstruam encanamentos com as atuais fraldas disponíveis no mercado também serão considerados, disse o ministério.

Fonte: Jiji/Japan Times
Imagem: Bank Image

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Biwako: nível de mercúrio em alguns peixes está acima do padrão de segurança

Publicado em 17 de junho de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Um tipo de bagre do Biwako está com altos níveis de mercúrio, segundo especialistas. Saiba mais.

Um bagre no maior lago do Japão acumulou níveis de mercúrio que são o dobro do padrão de segurança estabelecido pelo governo para consumo (Wikimedia)

Um bagre (ou peixe-gato) que reina no topo da cadeia alimentar no maior lago do Japão acumulou níveis de mercúrio que são o dobro do padrão de segurança estabelecido pelo governo para consumo, segundo cientistas.

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Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Fukuoka (FIT) e da Universidade da Província de Shiga relataram suas descobertas em relação ao peixe no Lago Biwa, em Shiga, na conferência da União de Geociência do Japão realizada em Chiba entre os dias 20 e 25 de maio.

O padrão provisório para mercúrio do Ministério da Saúde, que pode causar sérias complicações na saúde, é de 0.4 miligramas por quilo, tanto para frutos do mar como para peixe de água doce.

A investigação realizada pela equipe no lago Biwa entre 2011 e 2016 descobriu que a concentração de mercúrio na água e no ar ambiente era similar a outras partes do Japão.

Os níveis de mercúrio nos menores peixes do lago estavam abaixo da média, com o “ayu” (peixe-doce) a 0.03mg/kg.

Já os níveis de mercúrio em peixes maiores, como o “Nihon namazu” (silurus asotus) e o “iwatoko namazu” (silurus asotus), que se alimentam de peixes menores, foram de 0.42mg/kg, um pouco acima do padrão de segurança.

Contudo, os níveis de mercúrio do superpredador “Biwako onamazu” (silurus biwaensis), um bagre nativo do Lago Biwa que pode crescer mais que 1 metro de comprimento, foram de 0.86mg/kg, cerca de 30 vezes mais em comparação ao pequeno peixe ayu.

“Confirmamos que uma alta concentração de mercúrio se acumulou nos corpos de peixes carnívoros através do processo de concentração biológica”, disse Osamu Nagafuchi, um professor visitante de ciência do meio ambiente no FIT e membro da equipe de pesquisa.

O Biwako onamazu é raramente consumido porque sua textura é desagradável, entretanto, o iwatoko namazu é conhecido pela sua carne saborosa.

Fonte: Asahi
Imagem: Wikimedia

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