Como o terremoto afetou a população de Osaka

As irreparáveis 4 mortes, centenas de feridos, mais de 400 edificações danificadas e cotidiano afetado. Veja a realidade do terremoto.

Lágrimas de dor e orações para a menina vítima de desabamento e casas danificadas pelo terremoto (Asahi)

Com a ocorrência do terremoto de magnitude 6,1 com epicentro ao norte da província de Osaka, às 7h58 de segunda-feira (18), incontáveis perdas e danos humanos e materiais ocorreram. Também o cotidiano da população foi afetado, sendo que mais de 1,7 mil pessoas passaram a noite nos abrigos.

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No total foram registrados mais 27 tremores até as 13h de terça-feira (19), sendo um deles de intensidade 4, aos 31 minutos da virada da noite. A tensão continua em Osaka e nas províncias vizinhas.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros foram registradas 4 mortes e há 376 pessoas feridas.

Transporte público

Os trens foram os primeiros a interromper as operações por causa do forte terremoto, assim como as linhas do shinkansen. Passageiros tiveram que descer e caminhar ao lado das linhas férreas, bem no horário de pico. Na volta, as avenidas e ruas ficaram congestionadas com os carros e trabalhadores voltando a pé, pois as filas nas estações de trem eram imensas. Táxis rodaram sem parar. Os trens e shinkansen voltaram a operar a partir da manhã de terça-feira.

Filas imensas de trabalhadores voltando a pé, depois do expediente, por causa dos trens parados (Mainichi)

Prateleiras vazias

Supermercados e lojas de conveniência de cidades como Takatsuki tiveram esgotamento de produtos como água mineral e chás. Produtos alimentícios como lámen instantâneo e congelados quase chegaram ao fim.

Prateleira de um dos supermercados de Takatsuki, água e chá esgotados (Mainichi)

Corte de água

A água era um produto mais procurado por causa dos rompimentos das tubulações em Takatsuki e Mino. Mesmo depois que o fornecimento voltou a água estava com resíduos.

A prefeitura de Takatsuki disponibilizou fornecimento de água potável em mais de 100 localidades. Residentes levavam galões para abastecer e estocar em casa.

Sem gás

Em cidades como Ibaraki e Takatsuki cerca de 110 mil moradias ficaram sem gás encanado.

Energia elétrica

Pela manhã mais de 170 mil pontos da província tiveram blackout. Foram 163 elevadores que pararam e as pessoas ficaram temporariamente presas.

Abrigo

Mais de 1,7 mil pessoas passaram a noite nos cerca de 350 locais que as prefeituras disponibilizaram para abrigo. 

Leia a matéria do kit de emergência para preservar a vida.

Família passa a noite no abrigo, com garrafas de água, capacetes e mochila de emergência (Mainichi)

Danos materiais

Incêndios, desmoronamento de paredes, rachaduras em asfaltos, áreas públicas e pátios de escolas, 472 casas e edifícios danificados parcial ou integralmente.

Centenas de casas destelhadas ou com telhados e vidros quebrados tiveram que iniciar os reparos. Ou cobri-los com lona plástica pois há previsão de chuva intensa na quarta-feira.

Há risco de deslizamentos por conta dos tremores que desestabilizaram o solo.

Mulher ora pelo idoso que morreu soterrado (Asahi)

Orações

Com as mortes as pessoas de Osaka oram pelos que partiram. Em frente à escola onde uma aluna de 9 anos perdeu a vida por ter sido atingida e ter ficado soterrada pela parede de blocos que caiu, colegas e seus familiares foram levar flores. As pessoas com lágrimas no rosto oravam pela vítima do terremoto.

Pessoas unem as mãos como essa mulher no local onde morreu a menina de 9 anos (ANN)

Assista a um vídeo com imagens das consequências do terremoto, da Sankei.

Fontes e fotos: ANN, Asahi, Mainichi e Sankei 

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Japão: desafio do apoio aos jovens para evitar suicídio

Publicado em 19 de junho de 2018, em Política

Apesar da queda no número de suicídios no ano anterior, o governo vê como desafio conter o suicídio entre os jovens, especialmente aos que se desabafam nas redes sociais.

Apesar da diminuição dos suicídios no Japão o governo quer conter e ajudar os jovens que se manifestam pelas redes sociais (NHK)

Nesta terça-feira (19) o governo anunciou as contramedidas em relação ao suicídio, de acordo com o programa definido no gabinete.

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Ele salienta as medidas de apoio e prevenção especialmente aos jovens de até 20 anos. Em geral, eles desabafam e manifestam essa vontade nas redes sociais.

Segundo dados da Agência Nacional de Polícia, 21.321 pessoas tiraram a própria vida no ano passado. Foram 576 a menos que em 2016 e com decréscimo observado por 8 anos consecutivos.

Por outro lado, embora a taxa de mortalidade por suicídio esteja em declínio, a relacionada com pessoas com idade até 20 anos está praticamente estável desde 1998. No entanto, para o governo, o apoio a essas pessoas continua sendo um desafio.

O programa cita o caso de Zama (Kanagawa), no qual 9 corpos, todos de jovens, foram encontrados, assassinados por um homem que encontrou as vítimas através das redes sociais.

O governo informou que reforçou as medidas para apagar as mensagens referentes ao suicídio das redes sociais. Além disso, quer desenvolver um sistema onde essas pessoas possam se consultar e receber apoio.

Fonte e foto: NHK

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