Nagasaki marca 74 anos do bombardeio atômico

Em uma cerimônia na cidade, o prefeito pedirá ao governo do Japão que se junte a um tratado das Nações Unidas sobre proibição de armas nucleares.

Pessoas no Parque da Paz em Nagasaki (banco de imagens)

Sexta-feira, 9 de agosto, marca 74 anos desde o dia em que uma bomba atômica foi lançada sobre a cidade de Nagasaki. Em uma cerimônia na cidade, o prefeito pedirá ao governo do Japão que se junte a um tratado das Nações Unidas sobre proibição de armas nucleares.

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A cerimônia terá início no Parque da Paz da cidade às 10h40. O primeiro-ministro Shinzo Abe participará da ocasião juntamente com sobreviventes do bombardeio, conhecidos como hibakusha. Familiares daqueles que morreram como resultado do ataque também estarão presentes na cerimônia.

Um registro de 182.601 pessoas que passaram pelo bombardeio e desde então morreram será colocado em um cenotáfio. Os nomes incluem 3.402 que faleceram no ano passado.

Os participantes farão 1 minuto de silêncio às 11h02, o horário exato que a bomba explodiu em 9 de agosto de 1945.

O prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, vai ler uma declaração de paz, citando um poema de um dos hibakusha. O poema representa os danos terríveis causados pelo bombardeio e pede que a tragédia nunca se repita.

Taue pedirá aos países com armas nucleares que cumpram suas tarefas sob o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.

Ele pedirá ao governo japonês que assine e ratifique o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, o qual foi adotado pelas Nações Unidas em 2017. O prefeito também destacará o fato do Japão ser a única nação a sofrer um bombardeio nuclear a liderar esforços visando a paz global.

Na terça-feira (6), uma cerimônia foi realizada em Hiroshima, que também lembrou 74 anos do bombardeio atômico.

Fonte: NHK

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Honda vai transferir a produção do Accord híbrido do Japão para a Tailândia

Publicado em 9 de agosto de 2019, em Sociedade

A fabricante de veículos se junta ao desfile de rivais investindo mais no sudeste asiático.

A Honda vendeu 500.000 unidades do Accord híbrido em 2018, principalmente nos EUA e China (banco de imagens)

A Honda Motor vai transferir a produção japonesa de seu Accord híbrido para a Tailândia, onde ela quer aproveitar incentivos fiscais para fabricar carros mais ecológicos, de acordo com fontes.

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O plano da Honda segue o anúncio da Mitsubishi Motors no início deste mês sobre sua intenção de produzir híbridos plug-in no país do sudeste asiático, com início em 2021.

A medida começará com o modelo Accord que tem lançamento previsto no Japão no início de 2020. A Honda também está considerando exportar da Tailândia para outros países, incluindo a Austrália.

A fabricante planeja gastar 5.82 bilhões de baths (US$189 milhões) no plano, que vai expandir sua produção de carros com motores elétricos.

O governo tailandês está encorajando a produção de carros desse tipo – incluindo veículos elétricos e híbridos – ao oferecer isenções fiscais corporativas, cortar impostos especiais e reduzir impostos sobre equipamento de fabricação importado.

A fábrica da Honda em Sayama (Saitama) vem produzindo o Accord, mas encerrará a produção de automóveis até o fim de março de 2020. A Honda decidiu que seria mais eficiente importar o Accord da Tailândia, onde sua fábrica já produz o modelo com o volante do lado direito – a configuração padrão no Japão.

O Accord é considerado um sedan de gama alta e um modelo signature para a Honda. Ela vendeu cerca de 500.000 unidades em 2018, principalmente nos EUA e China, embora tenha comercializado apenas 2.000 no Japão.

A fábrica na Tailândia produziu um pouco mais de 3.000 Accords em 2018, mas o número deve aumentar de forma significativa em 2019, conduzido pelo planejado aumento na produção de híbridos.

A mudança da Honda ocorre quando as montadoras do mundo crescem mais seletivas sobre investimentos, visando melhorar a eficiência. Economias emergentes na Ásia, que estão se tornando cada vez mais avançadas tecnologicamente, se tornaram opções atrativas para produzir não apenas carros compactos, mas também veículos híbridos.

A Toyota Motor e a Mazda também planejam produzir veículos elétricos na Tailândia.

Fonte: Asia Nikkei

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