Dois fortes terremotos atingem a Colômbia

Um terremoto de magnitude 6.0 é considerado forte e capaz de causar danos severos, entretanto, a área atingida não é densamente povoada.

Dois terremotos de forte magnitude atingiram a colômbia na véspera de Natal (Google)

Dois fortes terremotos, de magnitudes 6.0 e 5.8, atingiram a central da Colômbia na tarde de terça-feira (24), hora local, informou o Serviço Geológico dos EUA – USGS.

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Os epicentros foram muito próximos um dos outro, a cerca de 149Km ao sul da capital Bogotá e muito rasos, o que teria amplificado os efeitos.

Um terremoto de magnitude 6.0 na escala Richter é considerado forte e capaz de causar danos severos, entretanto, a área atingida não é densamente povoada.

O Centro Nacional de Alerta de Tsunami disse que os terremotos não iriam gerar tsunami.

A região dos epicentros é lar para atividades agrícolas e petrolíferas, mas a agência de gestão de desastres do país disse em sua conta no Twitter que não havia recebido relatos de danos.

Um porta-voz da empresa petrolífera estatal Ecopterol, a qual tem grande parte de sua infraestrutura nas planícies ao leste do país, disse que as instalações estavam operando normalmente.

Terremotos são relativamente frequentes na Colômbia.

Fonte: The Guardian

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Número de nascimentos no Japão ficará abaixo dos 900 mil em 2019

Publicado em 25 de dezembro de 2019, em Sociedade

Pela primeira vez desde 1899, o número estimado de bebês nascidos no Japão neste ano cai para menos de 900 mil.

O número de nascimentos no Japão é o mais baixo desde 1899 (ilustrativa/PM)

O número estimado de bebês nascidos no Japão neste ano caiu para menos de 900 mil pela primeira vez, chegando ao nível mais baixo desde que dados comparativos se tornaram disponíveis em 1899, mostraram dados do governo na terça-feira (24).

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De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, o número de recém-nascidos para o ano é estimado em 864.000, queda de 54.000 ante 2018, enquanto o de mortes atingiu uma alta pós-guerra de 1.376.000 com o maior declínio natural populacional de 512.000.

A contínua queda na taxa de natalidade e encolhimento populacional no país significa que o Japão pode ter dificuldades em manter os atuais sistemas de aposentadoria, médico e de cuidados de enfermagem nos próximos anos.

O governo estabeleceu uma meta de aumentar a taxa total de fertilidade para 1.8 até o fim do ano fiscal de 2025 e vem introduzindo medidas de suporte para criação dos filhos e emprego para gerações mais jovens.

A mais recente estimativa pode levar o estado a aumentar ainda mais tais medidas.

A taxa total de fertilidade – uma medição do número médio de crianças esperado que cada mulher dê à luz, ajustado para o perfil de idade da população feminina e taxas de fertilidade específicas da idade – situou-se a 1.42 no ano passado.

Os mesmos dados do ministério mostraram que o número de casais que se uniram em 2019 caiu para uma baixa pós-guerra de 583.000, queda de 3.000, enquanto o de casais que se divorciaram aumentou em cerca de 2.000, para 210.000.

O número de bebês nascidos no Japão, que situou-se a 1.247.000 em 1989, caiu em 30 por cento ao longo dos 30 anos, com 2017 e 2018 cada diminuindo em cerca de 28.000 ante o ano anterior.

Com o número de mulheres em idade fértil também diminuindo, é provável que o de bebês caia ainda mais. O número de mulheres na faixa dos 30 desde 1º de julho situou-se a 6.83 milhões e aquelas na faixa dos 20 foi de 5.77 milhões.

Foi em 2005 a primeira vez que houve declínio líquido da população do Japão, com o número de mortes ultrapassando o de nascimentos.

Enquanto houve recuperação no ano seguinte, a tendência da diminuição natural da população continuou por 13 anos consecutivos desde 2007.

Fonte: Mainichi

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